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Mostrando postagens de dezembro, 2007

As dez maneiras de fazer os portugueses felizes em 2008

1- Reduzir os gastos com a política : reduzir o número de efectivos da política quer no governo, quer na Assembleia. Medida de poupança que, embora aumentando o desemprego não configura nenhum flagelo e certamente ninguém verterá uma lágrima por estes trabalhadores. 2- Nomear pessoas competentes para os locais adequados : em vez da cunha política mais grotesca ou do compadrio mais deslavado, melhor seria que cada posto de gestão ou chefia fosse submetido ao melhor e mais adequado currículo, em lugar de satisfazer as confrarias ou de dar vazão a alguma necessidade de proteger alguém que meteu a “pata na poça” em outro lado. 3- Incorporar deveres mas também direitos : Deixarem de introduzir o que não interessa da Europa e passarem ao que realmente interessa: até agora é uma série de leis, transposições comunitárias, etc. tudo no sentido de nos tornar europeus adequados, politicamente correctos e limpinhos. Seria bom começarem a introduzir as que permitem uma verdadeira qualidade de vida.

Mitos Urbanos

O Porto é uma cidade cosmopolita. [Cosmopolita: do Gr. kosmopolítes; s. 2 gén. , pessoa que se considera cidadão do mundo e que em toda a parte tem conhecimentos adaptando-se facilmente aos costumes das diferentes terras por onde passa; adj. 2 gén. , Zool. , diz-se das espécies dispersas pelas regiões mais distantes e diversas e vivendo em todas perfeitamente adaptadas ao meio ambiente. -Dicionário online da Texto Editores]

Subsídios para uma classificação possível dos ditadores

Por princípio, os ditadores são pessoas que dominam todas as esferas de poder, desrespeitando a separação dos mesmos, a representatividade popular e instituindo um controle mais ou menos intenso sobre os que se lhe opõem. No entanto, nem todos são iguais. Há que avaliá -los sob uma perspectiva psicológica e funcional. Um ditador aparece por que motivos? E porque se escolhe o pior de todos para sê-lo, sabendo os custos humanos e sociais que isto representa? Qual a componente da demência que leva quase todo um povo a sufragá-lo, apoiá-lo e, depois, aturá-lo? Será apenas uma questão de necessidade de segurança, de ordem social? Porque, a partir de uma situação de excepção – caos social, violência e não funcionamento das instituições – se aceita um homem com um poder quase absoluto, capaz de coisas hediondas (que em boa parte são muitas vezes desculpabilizadas)? Porque não sabem estes homens, a dada altura, abandonarem o poder ou pelo menos exercê-lo de uma forma transitória até o restabel

Ideias... Peregrinas?

O candidato republicano às primárias norte-americanas e ex-governador do Arkansas, Mike Huckabee, tem animado a sua campanha com uma questão curiosa - seria Jesus partidário da pena de morte? No entanto de uma coisa o candidato tem a certeza, Jesus era demasiado inteligente para se candidatar a eleições.

Bancos de Nevoeiro

O instituto de sondagens Tárki, resolveu testar o grau de xenofobia dos húngaros, quis pois, saber o que achavam os húngaros da entrada do povo pirèze na Hungria. No ano passado, 59% achavam mal, muito mal, concluiu-se que os húngaros não gostavam do povo pirèze. Este ano a coisa agravou, 68% dos húngaros acha que os pirèze deverão pregar para outra freguesia. Analisando os resultados, os estudiosos afirmam que, com os contactos pessoais entre povos esta animosidade tende a diminuir. Porém, há neste caso uma séria complicação, é que nunca ninguém viu um pirèze. O que até é natural, uma vez que tal povo foi criado para a sondagem...

Raios de Sol

O Grupo do Parlamento Europeu, Identidade, Tradição e Soberania sofreu uma cisão passando de 23 deputados para 18 - o que significa que não é reconhecido como tal (é necessário um mínimo de 20 deputados) e logo não recebe subsídios para desenvolver as suas acções. Tudo por causa da discussão provocada pelo homicídio de uma cidadã italiana, em Roma, alegadamente cometido por um romeno, cigano. A afirmação da eurodeputada Alexandra Mussolini de que "violar a lei tornou-se um modo de vida para os romenos, é preciso afastar de Roma o embaixador romeno, tornado indesejável" gerou ataques directos designando-a como porta-voz do racismo fascista, chegando mesmo os romenos a aludir um provérbio que diz que "quem nasceu de um gato, comerá ratos", proverbio considerado ordinário pela eurodeputada. Pois gatos e ratos desentenderam-se provocando a cisão do ITS. Foi da soberania... Eu cá dormirei melhor.

O Fim da História? - a expressão de algumas dúvidas

Hegel acreditava que o fim da história chegara com as Revoluções Americana e Francesa, por terem preenchido o desejo de reconhecimento que movia a humanidade (desejo esse preenchido pela ideia de que todos os homens são iguais e devem, como tal, ser considerados cidadãos). Já Marx, outro teórico do fim da história, entendia que o móbil da história era a luta de classes e não o mero desejo de reconhecimento, como tal, o fim da história seria atingido pela utopia comunista. Ora a queda do muro de Berlim e o declínio do comunismo como sistema alternativo colocaram na ordem do dia a ideia de que as democracias ocidentais baseadas no primado dos direitos humanos seriam o fim da história, no sentido hegeliano e marxista de ter sido encontrado o sistema perfeito, a ordem social racional capaz de satisfazer os mais profundos e legítimos anseios do homem - daí que em 1989, Francis Fukuyama declare alegremente estar finda a história uma vez que se encontrara o tal sistema perfeito, a democracia