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Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2008

Um ano de todos os perigos

Estamos a fazer um ano de blogosfera. Passou rápido, quase sem querer. Durante este tempo vimos coisas fantásticas que não nos furtamos de comentar, previmos algumas possibilidades que se concretizaram (com muita pena nossa!) e aguardamos sem falsos optimismos o que está para vir. Durante este período escrevemos sobre a realidade nacional e internacional que mais nos sensibilizou e dessa escrita resultou a necessidade de investigar, indagar e procurar fontes, outras opiniões e outros saberes. A pouco e pouco a tarefa de “diversão” passou a ser um assunto sério. Obrigava-nos a cada vez mais investimento e tempo e a uma resposta cada vez mais ponderada (e portanto lenta, imprópria para o espírito de um blog). A pouco e pouco não se comentavam notícias: fazia-se investigação sobre os temas. Os posts eram densos e extensos. Enfim, estávamos a escapar a condição de blog, estávamos a ir para algo diferente. Não damos o tempo como perdido mas é inegável que quanto mais se escava um assunto, m

Amandla

Segundo informações que circulam na net, Nelson mandela estará muito doente, em Maputo, com Graça Machel. Evidentemente não é um jovem, mas custa imaginar um mundo sem alguém da sua estatura.

A iguana já jantou?

Da busca interminável de algum bem-estar que acaba por ser a nossa existência, e não havendo livros de instruções - apenas muitos e muitos ensaios com tentativas de racionalização (desde o mito, passando pela religião até à filosofia), várias são as tentativas de explicar e criar alguma ordem na caótica sucessão de eventos que é uma vida. A mentalidade dominante foca a coisa, do meu ponto de vista, demasiado no verbo ter, tem-se coisas, pessoas, status... Enfim, se não tem dinheiro para ter, peça emprestado e vai pagando. Na realidade, nos dias que correm, passa-se a ideia que nada é impossível, haja como pagar a prestação. Isto aplica-se ao veículo utilitário, ao topo de gama, aos seios ou nariz. E assim se passa uma ideia de felicidade ligada ao ter, sente-se infeliz com um pequeno Fiat? vai ver que quando for visitar os pais com um Jeep catita se vai sentir muito melhor. Acha que lhe ficaria muito melhor um nariz de Angelina Jolie? Ou porventura, acha a sua estatura insuficiente? P

A historia do chip

À boleia da especulação do “carjacking”, apareceu a peregrina ideia de meter chips nas matrículas como forma de dissuasão do roubo violento. Se pensarmos dois minutos sobre o assunto descobrimos que: 1- Os assaltantes continuarão a roubar viaturas; 2- Não precisarão de artifícios tecnológicos para evitar a detecção. Basta uma pancada certeira no dito cujo chip e o carro desaparece do nosso pequeno Echelon; 3- A vítima ficará sem o carro à mesma e se tiver sorte dali a uns dias poderá reavê-lo e pagar as inevitáveis reparações; 4- Para além do susto e violência, dos arranhões na pintura, perda de tempo e dinheiro na comunicação do roubo e no viver sem a viatura, gastará dez Euros para satisfazer o Estado, tal como o fez com as palas, com as inspecções, coletes e outras panaceias institucionalizadas que devem ter dado dinheiro a alguém. Então para que serve o chip? Para controlar o cidadão, simplesmente. Ficamos a saber por onde anda o carro, onde estaciona, por quanto tempo, em que estr