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Mostrando postagens de setembro, 2009

A voz de Cavaco

Estive quase para não dizer nada, deixar o PR falar e depois logo se via! É impossível não ouvir o ruído deste silêncio. O que será dito? O que poderá ser dito? Estamos no grau 0 do OPACO. Nada se pode antever, mas alguma coisa lá está. O que será? Ouviremos o gemido da tampa da caixa de Pandora que soltará sabe lá Deus que maldição? Gritarão os penitentes do 7º círculo de Dante? Olhem, espero uma declaração tão sincera como esta.. http://www.youtube.com/watch?v=M-nyLvIuHDU Este post era para ser publicado ontem. Por razões técnicas não foi possível.

A deliciosa clareza do voto popular

“Quando a ordem perfeita prevalece, o mundo é como um lar do qual todos participam. Homens virtuosos e capazes são eleitos para cargos públicos e homens dignos ocupam empregos rentáveis na sociedade, paz e confiança entre todos os homens são os princípios básicos e indiscutíveis da vida. Todos os homens amam e respeitam os seus próprios pais e filhos, bem como os pais e filhos dos outros. Há cuidado com os idosos, empregos para os adultos, alimento e educação para as crianças. Há meios de sustento para as viúvas e para os viúvos, para todos os que se encontram sós no mundo e para os incapacitados. Cada homem e cada mulher têm um papel apropriado para interpretar na família e sociedade. Um sentido de participação substitui os efeitos do egoísmo e materialismo. Uma devoção aos deveres públicos não deixa lugar para a preguiça. Intrigas e conivência com lucros ilícitos são desconhecidas. Vilões como ladrões e assaltantes não existem. A porta de cada casa não necessita de ser fechada e tran

Domingo, 27 de Setembro de 2009 – 23h00

Sócrates assoma a varanda do Hotel Altis para agradecer os inúmeros militantes que agitam as bandeiras da praxe. Um pouco antes na sua declaração ainda em “Humble Mode”, agradecerá ao povo português a confiança depositada e a compreensão de que a crise mundial perturbou aquilo que estava a ser a melhor governação desde o 25 de Abril. E que compreende a mensagem da urgência da solidariedade emanada da votação. Do seu discurso surge uma velada intenção de governar sozinho em minoria, não descartando porém o apoio de “todos aqueles que queiram colocar Portugal à frente das suas convicções” (citação prévia que será gizada de maneira provavelmente distinta). O resto será aquele discurso da vitória de Portugal, da Democracia e do povo. A soturna noite eleitoral do PSD será passada em sossego. Desdobrar-se-ão as declarações. Primeiro, Aguiar Branco virá falar da asfixia democrática como razão principal da derrota e do desvio da campanha para outros factos políticos (presume-se menor a possib

Eleitores Fantasma: o susto não é de hoje

Ser eleitor é um clube a que se pertence a partir dos 18 anos e do qual se desconhece quando deixa de existir. O primeiro (e único!) recenseamento eleitoral tem mais de 30 anos. Há nomes que “congelaram” desde então (não é à toa que apareceram na ultima limpeza dos cadernos, eleitores com uns vigorosos 140 anos!). Os números que aparecem nos jornais falam de cifras entre os 800mil e os 650 mil, mesmo depois da última limpeza. Ora, grosso modo, 30 mil votos em média, podem equivaler a nível distrital a um mandato electivo. Este enviesamento não é despiciendo, nem em eleições passadas e, muito mais, nestas. Quando abordei esta questão em “As dez maneiras de fazer os portugueses felizes em 2008” tinha presente que esta dimensão teria a sua importância. Sobretudo porque estes desvios ocorrem de forma mais significativa, pelas minhas contas perfeitamente empíricas, em 5 Distritos: Madeira, Viseu, Castelo Branco, Beja e Bragança. O número que apurei na altura seria de cerca de 500mil não el

Terminal Calais

Não será a última vez que serão detidos e deportados imigrantes ilegais em Calais. A “Jungle” extingue-se em um lado e cresce noutro. Para os que chegaram às portas do seu sonho europeu e são levados embora, resta…começar o caminho novamente. Estas medidas profiláticas europeias visam mais satisfazer uma opinião pública que rejeita a imigração, nada mais. Não tem qualquer influência na actividade dos “negreiros” que os transportam a troco de muito dinheiro. O negócio cresce mesmo com as noticias sobre os que morrem asfixiados em camiões, de hipotermia ou afogados. Nada faz parar o êxodo. É que a terra donde vem foi invadida, tomada por um tirano qualquer, dizimada por guerrilheiros erróneos seduzidos pelas armas que trocam por diamantes, que exploram em regime de escravatura. O seu país foi tomado por estrangeiros que vão defende-los de uma ameaça que não existe, instalam-se e não saem. Ou então são empresas que secam a terra, sujam-na ou obrigam a um trabalho de risco, com tecnologias

O Presidente do Brasil na ONU

Os comentadores políticos já traçaram os cenários essenciais do que Lula irá falar na ONU. Das reformas das estruturas financeiras (contrariamente aos especuladores, os governos sabem que a crise não passou e que temos de contar com algumas recaídas para breve) à critica do embargo a Cuba; das metas de luta contra a pobreza ao Conselho permanente de Segurança, todos os analistas já premeditaram as suas palavras. O assento permanente no Conselho de Segurança é da mais clamorosa justiça e há muito necessária, (tal como a Índia também o deveria ter mas não pode enquanto o Paquistão for uma plataforma americana). Se falar sobre estes assuntos é necessário, há toda uma ordem de discurso que gostaria que Lula abordasse mas que não passará por razões óbvias. Em primeiro lugar, a reforma da própria ONU. Proceder à limpeza burocrática e departamental desta estrutura, dota-la de mecanismos legais e materiais de intervenção efectiva não só é decisivo como incontornável. No Sec. XXI e com os meios

Manifestações de Riqueza

Os produtores de leite europeus andam em protesto. Uma greve do leite. Ao que parece o corte nos subsídios a produção e a consequente queda de preços desagrada o grupo, levando-os a ameaçar despejar na rua (expressão que significa essencialmente deitar fora!) 25 milhões de litros de leite! Preferia que o dessem a UNICEF, porque sempre são 100 milhões de canecas de leite que poderiam ser dadas a pessoas que passam fome. E se não lhes agrada que a alvura do seu leite seja dada a negritude africana, não se preocupem: há muita gente na Europa a passar fome, realidade de que não se fala porque não se quer e que não anda tão escondida como isso. Pode ser que estes despejantes lácteos sejam aqueles pró-Portas que acham que os subsídios tem de ir para quem produz e não para quem não pode consumir porque o subsidio que vai para o agricultor não segue para o consumidor que não pode comprar e que faz com que o produtor queira mais subsidio…. A Europa do dinheiro é uma coisa mesmo irritante!

Com a palavra o Presidente

Cavaco Silva tem de falar antes das eleições. Não pode deixar de o fazer. Não podemos esquecer que o cenário provável é de um governo minoritário ou de coligação com a qual o Presidente terá de lidar, a partir da expressão do voto disperso dos portugueses. O que se desenrolar a seguir às eleições poderá resultar na constituição de governos frágeis, com as óbvias consequências daí resultantes e que poderão amplificar o papel da Presidencia. Temos de ter em consciência que o homem que legitimará o próximo governo esta coberto com um manto de dúvidas sobre a sua actuação. Daí, ser necessário o esclarecimento cabal do caso antes do processo eleitoral para que a sua posição de legitimação não sofra com as eventuais decisões que possa ter de tomar.

Papel de embrulho

Sou do romântico tempo em que as castanhas eram embrulhadas em papel de jornal e ninguém morria por causa disso. Alguns vendedores também o faziam com as Paginas Amarelas, mas as castanhas não eram tão saborosas, para além de queimar as mãos. Com o papel do jornal não! As propriedades de conservação do calor do papel do jornal permitiam que se segurasse o cartucho de uma forma mais firme sem acusar o calor das “quentes e boas”. O jornal destes tempos tinha uma folha firme mas moldável. Os cones que o vendedor criava eram uma obra de artesanato. Não se desfaziam facilmente. Podiam ser seguros pelo topo ou pela base, amarfanhados para caber num bolso sem desfazerem a sua estrutura. Mesmo quando os deitávamos fora, mantinham aquela integridade e sentido de utilidade inquestionável. Tão bom era o jornal que embrulhava peixe, as compras da mercearia (onde cada embrulho parecia uma prenda de Natal, tão perfeitamente geométrica era a técnica!). Infelizmente chegaram os tempos em que o papel d

Espanha na campanha

Esta campanha tem singularidades relativamente as anteriores. Uma delas tem a ver com a integração no discurso sobre a influência doutros países na sociedade portuguesa. Se antes era comum ouvirmos da esquerda a menção aos efeitos nocivos do capital estrangeiro sobre a nossa economia e a sujeição ao grande capital das multinacionais, mesmo antes da globalização integrar a história, agora temos a direita conservadora a falar da dependência nacional. Não se trata da extrema-direita com aquela conversa dos malandros dos estrangeiros que só vieram para cá para receber o RSI que, como sabemos, é uma fortuna. O ódio aos estrangeiros radica apenas no facto deles serem diferentes, sendo apenas uma componente irracional como tal de importância nula. Esta entrada da direita no panteão dos defensores da soberania nacional surpreende. Os defensores de uma economia de mercado e aqueles que encontram virtudes no capitalismo de escala não deveriam olhar com surpresa a forma como um país de maior capa

Rescaldo

Finda esta série, constato que Sócrates ganhou em toda a linha. Portas aproveitou de forma excelente a sua participação e penso que terá até ganho algum terreno inesperado. Louçã desiludiu, Jerónimo cumpriu o que se esperava, tal como MFL (não sei se alguém esperava mais qualquer coisa...). Evidentemente os eleitores não decidirão apenas por estes debates. Destes, só ficaram os "sound bites" e as prestações maradas. Há um sem número de pormenores que ainda entrarão em linha de conta, sobretudo através dos telejornais. Os 20% de indecisos vão ser disputados alma a alma porque esta será uma eleição ganha nos pormenores e cuja vitória (se existir) vai conduzir a uma construção politica diferente em tudo o que já aconteceu em Portugal. Esperemos que sim.

Resultados dos debates televisivos

Sócrates 6 x 0 Ferreira Leite Dia 12 SIC O tão aguardado clássico não passou de um passeio de Sócrates. Não existiu tema, argumento ou confrontação. Um passeio sem paralelo. Poderia ter sido pior, não fosse a moderadora (de longe a melhor de todos os debates) ter controlado o tempo salomonicamente. Não sei se repararam mas ambos gastaram quase o mesmo tempo (penso que Sócrates terá falado, com a réplica final, cerca de mais 40 seg.) e pergunto: em que MFL gastou o tempo? Alguém se recorda de alguma das suas intervenções? Uma ideia? A distância de desenvoltura política entre um e outro é cósmica. O que surpreende é a estratégia das televisões a afirmar que não ouve um ganhador do debate! A legitimação de MFL e da sua “ligeireza” começa a ser perturbadora, sobretudo para todos os que andam preocupados com a "asfixia democrática".

Resultados dos debates televisivos

Portas 1 x 1 Louçã Dia 11RTP Esperava mais do debate, algo mais contundente para com os seus adversários de terreno político. Ficaram-se pelas diferenças entre ambos o que é francamente pouco. O golo de Louçã foi feito por Portas na própria baliza com aquele ridículo gráfico. Não ficou nada bem a Portas aquele estilo de vendedor de banha da cobra. Muita parra, pouca uva.

Resultados dos debates televisivos

Portas 4x 0 Ferreira Leite Dia 10 RTP Portas foi irresistível perante uma MFL visivelmente estática. Ou MFL toma um estimulantezinho antes do início dos debates ou isto não vai ser nada bom de se ver. Evidentemente Portas tem a dinâmica parlamentar e é competente no que faz, mas a forma como cercou MFL nas questões da economia, segurança social e RSI mas sobretudo na impossível defesa da “democracia na Madeira” (equivalente no futebol a um golo por entre as pernas!). Portas foi estocando sempre com a “verdade” em cada afirmação. MFL que não acusou. Fiquei com a noção de que MFL precisa mais de Portas do que o contrário.

Resultados dos debates televisivos

Ferreira Leite 0 x 0 Jerónimo Dia 9 TVI Citando o prognóstico avançado em “O que esperar dos debates televisivos:” "Não haverá muito a dizer se se remeterem ao discurso para as suas hostes. Também não se vão hostilizar tanto como em outros tempos e o PC dificilmente concordará nas críticas a Sócrates vindas de quem vem. Os seus estilos conservadores e ideias fixas vão remeter para a eterno lenga-lenga Estado - Privados. Se tiver outra coisa para fazer neste dia, não se acanhe."

Resultados dos debates televisivos

Sócrates 3 x 2 Louçã Dia 8 RTP As expectativas não foram goradas. A vitória pende obviamente para Sócrates porque Louçã definiu uma má estratégia de abordagem ao debate. Talvez por excesso de confiança deixou que o mesmo decorresse sobre politica fiscal, a parte frágil do programa do BE. Louçã teve um bom arranque tentando desestabilizar Sócrates o que conseguiu em certa medida. Todavia a resposta de Sócrates foi a altura. Ao pegar no programa eleitoral do seu adversário e fazer “pressão alta” (ao tempo que queria usar esta expressão!) sobre os seus pontos “fracturantes” (do ponto de vista da classe média) encostou o seu oponente às cordas, o que resultou em toda a linha e permite a JS proteger uma parte do seu eleitorado, dando simultaneamente as pistas para Portas abordar o próximo debate. A moderação foi pobre e sem energia para ambos e é a segunda vez que tenho a sensação de que Sócrates foi beneficiado nas interrupções. Não sei se já falei sobre a mesa do debate….

Portas 3x 3 Jerónimo Dia 7 SIC

Mea culpa. Não esperava nada de especial deste encontro e errei redondamente. A grande virtude deste debate foi demonstrar que não há que ter receios de um governo minoritário a qualquer um dos lados. Há postura de Estado em ambos e uma dimensão de responsabilidade que não se pode negligenciar. Mais matreira do lado de Portas do que de Jerónimo porque obviamente os tipos de parceria são muito diferentes. Não sou capaz de considerar um vencedor (acho que ganharam ambos!). A ausência de chavões sobre o PCP por parte de Portas só o eleva e Jerónimo dá mostras de que o PCP já não come criancinhas e que o discurso habitual pode subir de bitola.

Resultados dos debates televisivos

Louçã 4 x 0 Ferreira Leite Dia 6 TVI Contrariamente a todos os comentadores contratados pela SIC Noticias para acompanhar o debate (e cujas opiniões reflectem a vontade de lá voltar!) não viram o mesmo que eu vi. Vi Louçã brilhar ao ponto de quase engajar MFL nas hostes do Bloco de Esquerda (embora a boina não lhe deva ficar bem) e simplesmente desliga-la do seu programa (afinal este foi feito fora de portas…). Obrigou-a a enrolar o discurso relativamente à Segurança Social, a baquear frente ao SNS (com um exemplo indesmentível de que os privados não respondem quando o problema aperta). Não tem argumentação, não exprime ideias coerentes e não possui nenhum sentido de modernidade de outras direitas europeias. É um Cavaco e Sila de saias! Louçã ganhou em toda a linha, obrigando à maquina da imprensa pró-psd a colocar alvitradores de opinião alinhada a tapar o sol com a peneira. CCS este melhor que no primeiro encontro.
Sócrates 0 x 0 Jerónimo Dia 5 RTP Era o debate para ver um Sócrates de esquerda. Não apareceu. Jogo muito enrolado no meio de campo entre o novo Código do Trabalho e os números de Sócrates.Jerónimo está mesmo fora de forma, sem energia. Socrates pareceu desconcentrado, quase que a preparar mentalmente a resposta à inevitável pergunta final. O árbitro deu muitas facilidades a Sócrates na ultrapassagem do tempo, aspecto a rever. Não acham linda a mesa dos debates! Parece uma autoestrada para o precipício!

Descascando a cebola

Ninguém com um mínimo de espírito crítico acredita que a informação da TVI é séria e isenta. Acreditar que Manuela Moura Guedes (MMG) é a voz da liberdade, da isenção ou um Walter Cronkite é um acto de demência. Fazer crer a alguém que a Direcção de informação da TVI não tem um fim específico na forma como desjornaliza a informação é uma história de criancinhas. Tudo isto acontece no mesmo mês em que se descobre que um popular apresentador brasileiro pagava crimes que a seguir documentava, que a China, na semana em que se recordou o genocídio de Tiananmen bloqueou e monitorou a Internet e todos os motores de busca, chegando mesmo a bloqueá-la no dia da efeméride. E em Agosto foi adiado o novo julgamento do homicídio de Anna Politkovskaia. O que fazer então do jornalismo, da opinião e da informação? Todo este manancial controlado, verificado e legitimado pelos poderes? O que fazer de MMG? Enquanto o inquérito da ERC não concluir nada e a entidade gestora da TVI nada acrescentar, viverem

Resultados dos debates televisivos

Louçã 2 x 2 Jerónimo Dia 3 SIC Num derbi de “esquerdas” aconteceu o previsto: foi o mais nórdico debate televisivo dos últimos anos. Ambos com posturas de estadistas, facilitaram a vida ao árbitro que não teve qualquer problema na condução do jogo. Os golos surgiram delicadamente: Jerónimo marcou na citação de A. Garrett e na afirmação da democraticidade do partido, marcando território para os que se seguem não virem falar de cassetes. Louçã esteve bem no plano comunicacional e expressividade de ideias, mas devia abandonar aquele tom de seminário e na não hostilização do adversário. No entanto quase marcou um auto-golo na tentativa de colar-se à história do PCP. Afinal, o estádio vai ser sempre igual.

Resultados dos debates televisivos

Sócrates 2 x 1 Portas Sócrates defendeu bem mas não evitou o ataque no desemprego; tentou defender em linha com a crise económica mas a desmarcação de Portas foi boa. Sócrates reagiu e no capitulo da Segurança e Segurança Social encostou Portas às cordas, forçando a que o debate se desorganizasse a partir daí. Má arbitragem de CCS que devia ter tido mão na situação quando as regras foram às urtigas. Gostei do estádio (fundo negro e aquela mesa cinzenta com risquinha), muito neutral e concentrado.

O que esperar dos debates televisivos

O futebol sempre colaborou com a política. É ver este campeonato de 0x0 para perceber que até as eleições, os clubes vão manter-se discretos. Até nos horários, os clubes dão um “jeitinho”. Os debates que a partir de amanhã infestarão as televisões e serão reproduzidos em todos os canais, com comentadores a esmiuçarem as singelezas de cada discurso e proposta tentarão cativar os adeptos deste género desportivo. Os “jogos” que se avizinham terá derbis, clássicos e jogos para cumprir calendário. Ora vejamos: Sócrates x Portas Dia 2 TVI São dois discursos muito diferentes: um o da governação cumprida outro do dramatismo da classe média. Portas jogará no seu estilo de pregador dramático das pobres famílias numerosas (que não se percebe porque precisam de apoios se foi por opção própria que se dedicaram a cultura extensiva de crianças), da classe média que tudo paga e nada recebe, da falta de autoridade. Sócrates passará soberanamente por cima deste debate. Dá-lhe algum jeito a valorização d