Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2010

Sobreviver ao PEC ou como arranjar dinheiro para pagar o IRS

A hora é de combate, de cerrar os dentes e vender cara a derrota. Há que descobrir o caminho da sobrevivência a cada ano de PEC.O confronto com a realidade é inevitável e para sair de cabeça erguida temos decretar o fim do nosso “sonho europeu”. Já estive a estudar as estratégias a aplicar durante os próximos 3 anos e partilho-as aqui convosco. Caso haja neste mundo de Deus outras vozes que se queiram juntar no grande projecto “Safemo-nos! “ e pensar outras estratégias, não se acanhem. 1. Retirar a TV por cabo ou outro qualquer sistema digital de sinal: Poupa na prestação, electricidade, snacks em frente à TV. 2. O fim das compras em hipermercados Poupa na gasolina e nos 30% de artigos desnecessários que não traz. 3.Aproveitar o fim-de-semana (ar livre e sem shopping) Poupa na electricidade, nas compras absurdas, na gasolina e na paciência. 4. Comprar produtos directamente aos agricultores Não paga IVA e traz produtos frescos mais baratos 5. Mudar de hábitos, vícios e consumos Deixa o

PEC (Portugal Está Condenado)

É difícil criticar um plano quando aplicado a uma economia em que não acreditamos. Esta economia de mercado, de capitalismo em geral e europeu em particular. Na prática é falar de um passo em falso dentro do próprio erro. Tenho uma visão mais nacionalista da economia, desculpem-me os que fazem culto da globalização. Sendo Portugal um país pequeno e dependente, preocupa-me mais assegurar as questões de sobrevivência da nação e do seu povo do que as grandes convergências internacionais. Dir-me-ão que dependemos da integração nestas políticas globais. Não concordo. Num oceano de tubarões, a sardinha lixa-se sempre. Os critérios de base para aderir a qualquer “clube” passam por manter os dedos e os anéis, isto é, não ser dependente a nível alimentar, energético e manter os direitos exclusivos no que diz respeito ao solo, subsolo e recursos hídricos, áreas não privatizáveis e que em nenhuma circunstância devem ser objecto de negócio. Sendo o território património do povo (os legítimos repre

Asfixia Democrática e a Manobra de Heimlich

O termo mais usado durante a campanha eleitoral é incorrecto. A Democracia não asfixia. Deve ser entendida como o Bissolvon da expressão, como uma pastilha Valda da opinião ou um rebuçado do Dr. Bayard para os media. Foi mal empregue e mal utilizado. Chamamos a asfixia a “ qualquer situação em que o ar não chegue aos pulmões. Como consequência, o sangue fica sem oxigénio. Se não se actuar prontamente, as células do cérebro são privadas de sangue oxigenado provocando, de 4 a 6 minutos, a morte da vítima ou lesões cerebrais irreversíveis.” (citando a inefável Wikipedia). Devemos pois encontrar outros termos para melhor significar o que se passa e separar as águas. Liberdade de Expressão, até ver, todos tem. O facto de uma má jornalista deixar de fazer um telejornal ou um jornalista querer promover o seu livro criando um “fait divers” não chegam para marcar de receios a Liberdade de Expressão. Todavia, há que apurar as reais circunstâncias de ambos. Faz parte da Democracia. Ao que parec

As semelhanças entre o Papa e a batata transgénica

Não intento construir uma heresia. Longe de mim a ideia de excluir a visita de qualquer líder religioso a um país. Qualquer um pode aportar e com certeza será bem acolhido, mesmo que o poder político tenha de se esconder de um deles (Dalai Lama) para que a China não amue. Tão pouco estou a descredibilizar a batata transgénica, agora autorizada a florir nos nossos abandonados campos agrícolas. Nem o Papa é uma batata, nem o puré é papal (parece uma frase da Cartilha Maternal). Registo apenas que neste mundo de opacidades (a que O Opaco dá particular atenção) as semelhanças podem ocorrer onde menos se espera e aquilo que parece não é sendo o que não parece, possível. Este princípio coloca-nos perante a circunstância de constatar as semelhanças entre realidades distintas. Ultrapassado o primeiro impacto (e espero que mais descansados com a explicação), vejamos as razões de tais coincidências: 1. São ambos mensageiros do tempo: o Papa é um mensageiro. Traz a palavra e a crença num conjun

Democracia: créditos e débitos

Confiança na democracia bate no fundo O estudo não apresenta número, nem a notícia ficha técnica. É difícil formatar uma opinião sem saber que realidade foi estudada. No entanto algumas conclusões (bem ou mal tiradas) merecem reflexão: 1. Eleitorado alinhado à esquerda : Não sendo de espantar é bom que se tenha verificado. O perfilamento partidário não é suficiente para o comprovar e talvez o estudo tenha avaliado por outros segmentos esta questão. Falta clarificar que "esquerda" é essa que se apresenta, qual a dimensão existencial destas esquerdas (sim, são muitas) e o que têm em comum. Arrisco a dizer que se trata de um humano desejo de igualdade, justiça e liberdade e de uma sociedade sem grandes assimetrias. Se a base for esta, estamos perante um desejo que não é manifestamente exclusivo à esquerda e tem origens burguesas o que não é mal em si. A percepção de que, pela direita política, estas crenças ficam mais distantes de serem alcançadas é, no entanto, verdadeir