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Mostrando postagens de 2011

En coca cola no esta la felicidad (reivindicación contra el hipócrita an...

Uma resposta à demagogia.

Onde está o futuro?

Tudo o que escrevi sobre o PSD pós- PS e ao trabalho desenvolvido por ambos os partidos na desmontagem do Estado Social e no recuo dos Direitos, Liberdades e Garantias para a destruição de Portugal tal como conhecemos (um dos poucos Estados- Nação europeu, tal como a Grécia) afinal se verifica de uma forma mais ou menos evidente. Depois de 20 anos de trabalho de dissolução sistemática do valor do Estado, das suas instituições, frequentado (ainda!) por criaturas grotescas cujo único fim é o de provar “o mal que é a Democracia”, e que o “Estado não sabe gerir negócios” e que o “público é mais eficaz que o Estado na gestão da coisa pública”; depois de transformar a política numa espécie de pocilga onde apenas os porcos se sentem felizes, fazendo que as pessoas não queiram viver e conviver com o esterco criado, transformando o pasto em redil para que o cidadão nem se queira aproximar; depois de criarem uma máquina de comunicação social que educa, condiciona e amestra um povo sem cultura,

Test Your Awareness

Isso é o que acontece se não estiveres com atenção para o que se passa e se te puseres a ver apenas o que é sugerido! Ainda bem que os pescadores se safaram. E os Eurobonds (o urso!)

Um deputado do PSD pode votar por 25 na Madeira - Local - PUBLICO.PT

Um deputado do PSD pode votar por 25 na Madeira - Local - PUBLICO.PT Já vão faltando adjetivos para caracterizar este regime. Não sei o que pensam mas se é para ser assim, bastam 4/5 deputados nas ilhas e uns 10/15 no continente. Álvaro, Vítor pousai os olhinhos neste vosso irmão e aprendei! Depois do folclore mediático do buraco da Madeira e do ar de pai zangado de Passos, voltamos ao " bailinho ", ao silencio de Lisboa e ao deixa andar do Vice-Rei do Oceano Atlântico. E aquela do erro do OE a favor da Madeira...

OLÉ?

A imprensa generalista regozija-se com a "viragem à direita" da política espanhola. Esta leitura deve ter algum cuidado porque, o que vejo, é um crescimento significativo da esquerda (que concorre completamente dividida em 10 partidos porque não se entende nas suas minudências...), que o mito monárquico da Espanha mantém-se sem correspondência para Bascos, Catalães e Galegos cuja representação a favor da "ampla autonomia" (no caso do BNG é mesmo independência!) e a pulverização do voto urbano numa panóplia de movimentos e especialidades cívicas que deu muito jeito à direita para conquistar uma maioria absoluta que estará em estado de graça, digamos, 30 dias. Há que ter em atenção que, em Espanha, a direita tem um peso histórico sustentado pelo franquismo e monarquia que não tem correspondência na cidadania e identidade popular. E os espanhóis não são mansos, pelo que a austeridade demente e a perda das conquistas sociais poderão ser vendidas a um preço muito elevad

Álvaro no seu melhor…ou pior...ou tanto faz!

“Sabemos que vai aumentar o desemprego e que as condições ainda vão piorar antes de melhorarem». Esta é a reação do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, aos números do PIB divulgados pelo INE. Ao mesmo tempo salienta que, no seu discurso inicial, não anunciou o fim da crise, mas sim que o próximo ano «será o princípio do fim da crise». In Agencia Financeira Não vou atrás da corrente que defende que Passos Coelho é mais mentiroso do que Sócrates porque prometeu uma série de coisas e fez o oposto em muito pouco tempo. Para acreditar é preciso ter fé no Bloco Central, coisa que não me passa pela cabeça a mais de um quarto de século! Quando muito poderemos dizer que Passos é tão mentiroso como Sócrates, mas isso não tem interesse prático porque o plano nem sequer é deles. Só estão aqui para dar fazer o que lhes mandam. Mas o que eu mais gosto é do Simplesmente Álvaro e da sua total falta de convicção ao transmitir as ideias e pressupostos de uma política que é a ausência da m

O equívoco liberal

O lugar-comum provocado pela confusão entre Liberalismo e Capitalismo por vezes se torna aborrecido. Por vezes qualifica-se o absurdo da exploração humana  como uma atitude “liberal”, como se este fosse uma expressão “extremista” da atitude capitalista. Por outro lado, os próprios setores capitalistas investem na confusão, protagonizando o “liberal” como uma figura de visão e pensamento desassombrado, alinhando sibilinamente com o estrelato burgues cosmopolita e modernizador. Resumindo, todos ajudam a esta visão caótica e anárquica. O bom e velho Locke (ao que sei o primeiro a usar a expressão) procurava apenas criar uma linha de pensamento com vista a proteger o cidadão do Estado, criando a noção de que a lei deve proteger não apenas o burgues mas o pobre. Porque a lei deve ser neutral e conferir garantias iguais a todos. Este critério liberal sofreu diferenciações ao longo do tempo, sendo uma prática mesmo dissemelhante entre nações europeias e foi nas fileiras divergentes do pensa

Notícias da Revolução

O PREC aos bancos emanado do PSD http://www.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=6&t=Associacao-Portuguesa-de-Bancos-envia-carta-a-Bruxelas-a-acusar-Governo-de-querer-nacionalizar-o-setor.rtp&article=497482 Tetos salariais a gestores públicos são convite à mediocridade” http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2110100 Quis o destino que ontem chocasse contra duas notícias deliciosas proporcionadas pelos privatizadores e liberalões da nossa praça. Lida na diagonal exalam um inequívoco perfume a 1975, onde corajosos banqueiros e nomes de família empunhavam bandeiras (e pagavam a outros para empunhar armas!) contra o avanço estalinista! A diferença é que este surto avassalador sobre a iniciativa privada, este ímpeto contra a liberdade e livre arbítrio, este abuso de poder, é efetuado pelo tão querido e próximo PSD. Não me acredito na fúria moralizadora de Passos e dos outros dois. Nem em qualquer ação moralizadora e disciplinar da vida civil e

Quando a crise é uma oportunidade: a demissão de Berlusconi

Aprazado para Fevereiro a saída da “coisa” mais estranha que habitou o poder em Itália desde Mussolini, verificamos mais uma vez que os mercados mais não são que intriguistas especulativos. Se reagissem com um mínimo de razoabilidade, a Bolsa de Milão deveria estar a bater no teto! É a melhor coisa que aconteceu à Itália desde o último título de Campeão do Mundo de Futebol. Nunca um líder flagelou tanto a imagem de um país, por gestos, atitudes, discursos e até mera má educação. Não precisava de ser um santo. Ninguém precisa. Mas a falsa moral que predomina como “imagem” seja na sala oval ou noutro antro qualquer corresponde a hipócrita relação entre os povos, os valores e as identidades dos seus líderes. Todavia, perante o mediatismo das suas palhaçadas, até um clown de rua parece um estadista! Berlusconi significa para mim o que de mais inútil, idiota e boçal o populismo liberal europeu conseguiu produzir. Um personagem de ópera buffa, meio mafioso, meio maçónico sem um pingo de n

Conversas de Café

Correu mundo a afirmação das palavras trocadas em off entre Sarkosy e Obama sobre Netanyahu. Correu um pouco menos sobre a resposta de Obama, mas todos sabemos que a intenção de voto americana sobre o Estado Palestiniano a criar, por isso não vamos aborrecer o amigo Obama. (Para os que não conhecem o diálogo, fica o citado pela REUTERS : … (a) reporter who heard the conversation confirmed that the French President, referring to Benjamin Netanyahu, said: "I cannot stand him. He is a liar." Mr Obama is said to have responded: "You're fed up with him but I have to deal with him every day!") Não vem mal ao mundo dizerem mal do líder israelita. Cada vez mais, um político representa menos o seu povo, como tal a crítica fica-se pela personalização direta. Não há-de ser o único referido por estes ou outros em conversas menos mediatizadas e cuja imagem deve oscilar perigosamente para termos mais insultuosos (se as fotos do telemóvel da Scarlett Johansson fizeram suc

Portas-Chavez: o mundo é mesmo uma anedota

Corria o ano do senhor de 2007 quando em artigo do semanário SOL , Paulo Portas desancava no “ditador anunciado” Chavez que (e cito a partir do site da Esquerda Net , já que não consegui encontrar em arquivo o artigo do Sol) “prende opositores”, “fecha televisões”, “quer ser um presidente vitalício” e que é “um ditador anunciado e só não vê quem não quer”. Volvidos quatro anos (e sabemos que 4 anos em política corresponde ao tempo de formação de uma super nova…) lá estamos nós, sem espinhas, a cravar uns litros de carburante ao digníssimo representante máximo da Venezuela. Não fosse já de si uma anedota de mal gosto esta coisa moderna que se chama diplomacia despersonalizada, Portas fez estas críticas dias antes de participar no congresso organizado pela União Constitucional Democrática (RCD), o partido d Bem Ali, sim, esse mesmo que os tunisinos deitaram fora através de um movimento com sangue, suor e lágrimas. Sim, desse mesmo país cujo “líder democrático” estava lá há quase três

Happy End?

http://internacional.elpais.com/internacional/2011/10/20/actualidad/1319104472_834719.html Supunha-se que o fim de Khadafi seria violento. Quem fez o que fez traça um destino inevitável. Lamento que os novos "companheiros" do novo regime líbio (que são mais ou menos os mesmos do anterior) não tivessem poupado o "ex-amigo", reservando ao povo líbio um simulacro de justiça que inevitavelemente conduziria à pena de morte (tal como Saddam). O espectáculo com que nos brindaram ontem das sevicias, tortura e abate de Khadafi dizem bem o que pode o Ocidente esperar da Líbia: um país dividido, onde vingarão senhores da guerra, populações perseguidas, crise humanitária e chorudos negócios com os recursos naturais. Tal como Saddam, Khadafi jamais poderia contribuir para a farsa do TPI: haveria muito a dizer sobre as suas "amizades" e prestações de serviço as nosssas exemplares democracias. Nisto tudo, resta saber o que fara a Al-Qaeda no frágil Norte de África.

OE2012

http://www.dinheirovivo.pt/Graficos/Detalhe/CIECO017068.html#comentarios Perguntas: 1. Como será possível o PIB só descer entre 1,8% e 2,2%, admitindo o empobrecimento da população activa,a pobreza crónica subir mais de 25% e presumindo que será necessário aumentar os gastos com a “sobrevivência”? 2. Como é admissível manter uma sociedade em deficit de consumo durante 3 anos consecutivos e esperar receitas fiscais mais elevadas sem ver o óbvio crescimento da fraude, das falências e da simples inexistência de meios para viver, uma vez que não há economia? 3. Como presumir acréscimo de exportações numa Europa e América depressiva (será a estratégia vender vinho e azeite para o Brasil? Ou estarão à espera das “remessas dos emigrantes?”) e num país a morrer à fome, depauperado e com uma massa empregada que se sente (com razão!) roubada nos seus vencimentos? Espera por acaso que não se verifique conflitualidade social? Está à espera que as manifs. Tenham apenas jovens e reformados? Não

Esta notícia que não é notícia porque não interessa noticiar muito!

Economia - Sem crescimento, o programa da "troika" é inútil, diz António Borges - RTP Noticias

Economia - Sem crescimento, o programa da "troika" é inútil, diz António Borges - RTP Noticias Os comentários no fim de semana! Ponto prévio: António Borges não tem nada a ver com o que eu penso em termos de sociedade e economia. Digo sociedade à frente porque a economia é apenas (por mais que vos tentem convencer do contrário) uma parte da vida dos homens e nem sequer a mais importante. Em segundo lugar, o modelo capitalista e argumentação pragmática à volta do mesmo (“não concordas, então o que propões? O socialismo, esse regime em que não há mérito, necessidade de esforço porque somos todos iguais, onde o progresso, a competição e a acumulação são pecados que não respeitam a individualidade e o darwinismo óbvio em que fomos criados”) estão longe de ter algum interesse. Todos sabemos que o bom senso e o equilíbrio obtido pela retirada das mãos de especuladores e grandes fortunas em geral, recentrando a economia na democracia (essa sim o topo da pirâmide humana) seria s

Cromos internacionais da colecção que ninguém quer fazer 6

“o puto” Passos Coelho - PPC, Simplesmente Álvaro e Vítor Gaspar formam um trio interessante. Apesar de ainda não ser possível desenvolver um grande argumento sobre as suas políticas e resultados (só vimos os reflexos tão comuns da política do “centrão” retratadas em O Estado Preguiçoso, algures neste blog), vemos que há um grande empenho em cumprir as ordens e orientações das instituições a quem cravamos umas massas para tapar os buracos criados por 30 anos de insanidade mental. Vemos que o sonho hiper-liberal pulsando no peito destes génios contratados ao estrangeiro vai fenixizar Portugal. Vemos que ninguém consegue acertar nas contas do desvio da Madeira e de outros buracos que continuarão a aparecer porque, em suma, a educação política portuguesa foi sempre a de “chutar para cima” ou (como me explicaram em tempos perante um orçamento com rubricas a cumprir) ver tudo como um “bolo comum” que se encaixa à medida do que for preciso. Vemos que agora teremos classes como os estupidame

Cromos internacionais da colecção que ninguém quer fazer 5

“Crava” Pappandreu – Cometo uma monstruosa indignidade a chamar assim o PM grego. Toda a gente sabe que a Grécia foi espoliada pelos seus políticos, economistas e banqueiros (em que outros países são as mesmas personagens?) e por um bando de irresponsáveis para os quais a cadeia até é um favor. Nada mais lhe resta do que representar o papel impossível de que o Estado grego vai cumprir o sonho impossível dos especuladores. Nem que jorrasse petróleo no Partenon e desabrochassem minas de cobre em cada ilha grega haverá condições e riqueza produzida para cobrir juros de mais de 60%. Chegamos aquele momento em que, perante a catástrofe e o colapso eminente, readquirimos o controle de nós mesmos. Como o passageiro de um avião que vai cair. Depois do desespero surge uma paz e algo nos equilibra finalmente. Ficamos em paz com o iniludível e reconhecemo-nos finalmente: nas nossas fraquezas e virtudes, vontades e desejos. A Grécia será assim: não poderá pagar. Acaso vão transforma-los no

Cromos internacionais da colecção que ninguém quer fazer 4

“Morgado” Sarkosy – Crente andava eu que o regime dos faraós tinha terminado e ao que parece o Egipto abriu uma sucursal na Europa. Não sei se é de ser pequenino, de não ter passado militar, não ter méritos culturais, sociais ou outro qualquer para além do charme único do homem populista que aparenta se estar a borrifar em tudo, Sarkosy achou que era importante para a França e para a Europa. Não sei o que pensa a Alemanha (e é sempre importante saber o que a Alemanha pensa porque é ela que manda na Europa) mas acho que a França não é assim tão considerada. À Alemanha interessam apenas dois países: A Inglaterra e a Rússia. Sabe que ambos são suficientemente loucos para “arruma-los” em qualquer campo, mesmo económico se preciso for. Casado com a bela artista, passeia o seu delírio à la Kennedy pelo mundo. Dá gosto ver o casal passear pelo mundo num tom matrimonial pós-pós moderno, onde a ternura funciona por indução do ângulo fotográfico e onde se vislumbram tensões, paixões, infideli

Cromos internacionais da colecção que ninguém quer fazer 3

“Cusca” Murdoch – Eu até tinha muita consideração pelos australianos. Pessoas que, entre viver em Inglaterra e ir para uma terra inóspita, agreste e cheia de animais letais optaram pela segunda demonstrando uma sensatez à toda prova. Todavia Murdoch não é bem um australiano: é um Joe Berardo com melhor inglês (e provavelmente português também!). Dono de um império de informação e opinião num mundo que se pela por escândalos (e como as notícias actualmente só falam de economia, estou quase a engajar na imprensa de lama cor de rosa) necessitou de mais “conhecimentos” do que os que a lei permite. Não sei se é mandante ou apenas responsável enquanto acicatador de comportamentos abusivos pela pressão de um tempo que também mastiga notícias e as dejecta a um ritmo de fast food informativa. E tal como a fast food, a notícia também não é informação, não é útil ou pertinente. Apenas enche, diverte e não tem repercussões para além de encolher o cérebro (no caso da comida é mais o fígado). E

Cromos internacionais da colecção que ninguém quer fazer 2

“Chibo” Julien Assange – este “chibo” famoso (curiosamente também acusado de violação a partir do momento em que publicou telegramas no Wikileaks). E não violou num país qualquer: foi logo num que tem acordo de extradição com os Estados Unidos e que assina de cruz todo e qualquer pedido deste bastião da democracia com pena de morte incluída. Sabemos que Assange gosta de desnudar coisas, algumas destapa de forma despudorada, mostrando as “vergonhas” (termo antigo ajustadíssimo aos factos). Apesar disso ainda não revelou aquelas mais sumarentas, as que até as revistas de especialidade hesitam em publicar, coisas de uma dimensão extremamente imoral, que torna os “gore movies” episódios de teletubies. Podemos descansar entretanto. O julgamento da sua extradição deve demorar o mesmo que a de Vale Azevedo.

Cromos internacionais da colecção que ninguém quer fazer 1

“Violas” DSK – Nem sequer importa se violou ou chegou alguma vez na vida a violar alguém. A relevância não está aí. Sendo Presidente do FMI, obviamente violou e mandou empalar milhões de pessoas por este mundo fora, reduzindo a condição bacteriana eventuais apalpões ou propostos desonestas a qualquer moça. Um caso de sucesso no assédio pois que jamais seria violador se não fosse potencial candidato à Presidência francesa onde está instalado uma espécie de Gaddafi monogâmico e reprodutivamente menos competente. DSK serviu para provar que o sistema judicial americano é célere a julgar casos mediáticos, que a justiça é um “negócio” bem orquestrado e em franco desenvolvimento e que um pobre não ganha nada em recorrer com razão ou sem ela. Falta saber se o regresso do “injustiçado” Khan não será uma boa estratégia eleitoral.

Chicago não foi uma terra de gangsters?

No Chile, em 1973, criaram-se as condições ideais a implementação dos princípios da Escola de Chicago como  em nenhum outro lugar do mundo . Um golpe de Estado patrocinado pelo governo americano no âmbito da Operação Condor (coisa que obviamente nunca existiu!) eliminou fisicamente um governo eleito e instituiu uma ditadura feroz que abateu sistematicamente tudo o que pudesse ter a ver com a esquerda, mesmo que um leve perfume. Para além do processo de genocídio encomendado pela América (curiosamente ninguém foi julgado em TPI comprovando uma vez mais a nulidade de um Tribunal que não julga os “amigos” do financiador). Acarinhado como nenhum outro assassino a soldo da América, Pinochet fez por merece-lo, criando a primeira nação-laboratório para uma teoria económica que defende um Estado juiz e fiscalizador que nada tem a ver com o cidadão para além de uma mera relação formal. E como se processou? 1.        Eliminação sistemática da contestação social. Cerca de 50.000 mor

Vitor Gaspar e o Biggest Looser

Já que interrompi as férias para falar da TSU, resolvi acrescentar um post sobre este tema tão decisivo no Verão que é a obesidade. Sim, essa, a do excesso de gorduras, daquelas que não nos abandonam. Constou-me que o ilustríssimo MF (Ministro das Finanças) iria apresentar qualquer coisa hoje de manhã, em clara concorrência ao que escrevo. Mas afinal não. Ele falou apenas de impostos e não de emagrecimento do Estado. Mas a sua comunicação mostra também alguma preocupação com as nossas gorduras, uma vez que a subida entre 15€/25€ na fatura da luz e gás provocada pelo pior movimento inflacionário do país (a tributação fiscal), reflectir-se-á algures no assado dos Domingos. Como afinal o MF só trata de tributação fiscal e cortes nos salários e não na imperturbável máquina do Estado (sobretudo este Estado residente em Lisboa, balofíssimo e imóvel) posso então – sem receio de concorrência desleal – falar desta grande preocupação estética. Socorrendo-me de um texto que encontrei por acaso

A TSU do PSD. Se não resolve, então porque?

Apesar da vontade de me manifestar continuar com os mesmos índices que a bolsa internacional, resolvi assinalar a minha existência neste tempo de incerteza (falo do Verão, claro. Se pensaram no tempo económico esqueçam: não há incerteza nenhuma. O processo de reestruturação sistémica do capitalismo internacional nos fará penar até o limite da guerra dos povos). E o motivo que me faz sair da hibernação tem a sigla TSU. Poderia falar de outros temas fraturantes, mas sobre este governo do PSD já falei mesmo antes dele o ser em Os 98 Mandamentos – 1º Episódio algures neste blog. Lá se fez o estudo sobre o impacto da redução da tida taxa que facilitará o processo de reconversão da Segurança Social já iniciado pela Dr. Leite quando andava por aí a governar. O problema é que o estudo não deixa muita felicidade a ninguém. Obviamente a medida, quando foi aconselhada a Passos Coelho pelo consórcio dos maiores gestores de Portugal visava o interesse de 4 grandes grupos: a banca, as seguradora

Acerca de “Seis notas pessoais sobre os resultados do Bloco de Esquerda”, de Fernando Rosas: uma opinião pessoal e absolutamente desinteressada.

Não sendo simpatizante ou militante do BE, revejo-me em algumas causas e princípios, sensibiliza-me alguns processos e interessa-me enquanto espaço de reflexão e reinvenção política. Todavia a acção política do BE suscita alguma dúvida. A mim e a muitos que se revêem em projectos de esquerda que se querem abrangentes, inclusivos e verticais. E é justamente na acção política que acho que o BE se “espalha”. Quer ser visto como uma esquerda nova, diferente e inovadora e esbarra em erros primários de critério político que não se entendem ou que, pelo menos, confundem potenciais interessados. Recusar participar na reunião com o FMI foi um erro de apreciação democrática que até o PCP não cometeu, enviando Carvalho da Silva no seu duplo papel; apoiar Manuel Alegre foi demasiada ambição de aproximação ao poder ou, em tom dramático, “dormir com o inimigo”. Nem o BE nem Alegre poderiam ganhar com uma aproximação a Sócrates (assim como Sócrates nada ganhou com a reconciliação com Alegre), como

Mer-Khamis and binational resistance movement - Haaretz Daily Newspaper | Israel News

Lamentavelmente a intolerância marca o caminho de um tempo que chega ao fim. Mer-Khasmis pertencia ao mundo, aos dois lados se quiserem. E morreu em frente ao filho de um ano. Esperemos que o seu filho possa, também ele pertencer ao mundo (aos dois lados) e morra velhinho, de causas naturais, em casa, cercado pelos seus filhos, netos, bisnetos de todo o mundo (que é como quem diz, dos dois lados). Mer-Khamis and binational resistance movement - Haaretz Daily Newspaper Israel News