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Mostrando postagens de novembro, 2011

Um deputado do PSD pode votar por 25 na Madeira - Local - PUBLICO.PT

Um deputado do PSD pode votar por 25 na Madeira - Local - PUBLICO.PT Já vão faltando adjetivos para caracterizar este regime. Não sei o que pensam mas se é para ser assim, bastam 4/5 deputados nas ilhas e uns 10/15 no continente. Álvaro, Vítor pousai os olhinhos neste vosso irmão e aprendei! Depois do folclore mediático do buraco da Madeira e do ar de pai zangado de Passos, voltamos ao " bailinho ", ao silencio de Lisboa e ao deixa andar do Vice-Rei do Oceano Atlântico. E aquela do erro do OE a favor da Madeira...

OLÉ?

A imprensa generalista regozija-se com a "viragem à direita" da política espanhola. Esta leitura deve ter algum cuidado porque, o que vejo, é um crescimento significativo da esquerda (que concorre completamente dividida em 10 partidos porque não se entende nas suas minudências...), que o mito monárquico da Espanha mantém-se sem correspondência para Bascos, Catalães e Galegos cuja representação a favor da "ampla autonomia" (no caso do BNG é mesmo independência!) e a pulverização do voto urbano numa panóplia de movimentos e especialidades cívicas que deu muito jeito à direita para conquistar uma maioria absoluta que estará em estado de graça, digamos, 30 dias. Há que ter em atenção que, em Espanha, a direita tem um peso histórico sustentado pelo franquismo e monarquia que não tem correspondência na cidadania e identidade popular. E os espanhóis não são mansos, pelo que a austeridade demente e a perda das conquistas sociais poderão ser vendidas a um preço muito elevad

Álvaro no seu melhor…ou pior...ou tanto faz!

“Sabemos que vai aumentar o desemprego e que as condições ainda vão piorar antes de melhorarem». Esta é a reação do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, aos números do PIB divulgados pelo INE. Ao mesmo tempo salienta que, no seu discurso inicial, não anunciou o fim da crise, mas sim que o próximo ano «será o princípio do fim da crise». In Agencia Financeira Não vou atrás da corrente que defende que Passos Coelho é mais mentiroso do que Sócrates porque prometeu uma série de coisas e fez o oposto em muito pouco tempo. Para acreditar é preciso ter fé no Bloco Central, coisa que não me passa pela cabeça a mais de um quarto de século! Quando muito poderemos dizer que Passos é tão mentiroso como Sócrates, mas isso não tem interesse prático porque o plano nem sequer é deles. Só estão aqui para dar fazer o que lhes mandam. Mas o que eu mais gosto é do Simplesmente Álvaro e da sua total falta de convicção ao transmitir as ideias e pressupostos de uma política que é a ausência da m

O equívoco liberal

O lugar-comum provocado pela confusão entre Liberalismo e Capitalismo por vezes se torna aborrecido. Por vezes qualifica-se o absurdo da exploração humana  como uma atitude “liberal”, como se este fosse uma expressão “extremista” da atitude capitalista. Por outro lado, os próprios setores capitalistas investem na confusão, protagonizando o “liberal” como uma figura de visão e pensamento desassombrado, alinhando sibilinamente com o estrelato burgues cosmopolita e modernizador. Resumindo, todos ajudam a esta visão caótica e anárquica. O bom e velho Locke (ao que sei o primeiro a usar a expressão) procurava apenas criar uma linha de pensamento com vista a proteger o cidadão do Estado, criando a noção de que a lei deve proteger não apenas o burgues mas o pobre. Porque a lei deve ser neutral e conferir garantias iguais a todos. Este critério liberal sofreu diferenciações ao longo do tempo, sendo uma prática mesmo dissemelhante entre nações europeias e foi nas fileiras divergentes do pensa

Notícias da Revolução

O PREC aos bancos emanado do PSD http://www.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=6&t=Associacao-Portuguesa-de-Bancos-envia-carta-a-Bruxelas-a-acusar-Governo-de-querer-nacionalizar-o-setor.rtp&article=497482 Tetos salariais a gestores públicos são convite à mediocridade” http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2110100 Quis o destino que ontem chocasse contra duas notícias deliciosas proporcionadas pelos privatizadores e liberalões da nossa praça. Lida na diagonal exalam um inequívoco perfume a 1975, onde corajosos banqueiros e nomes de família empunhavam bandeiras (e pagavam a outros para empunhar armas!) contra o avanço estalinista! A diferença é que este surto avassalador sobre a iniciativa privada, este ímpeto contra a liberdade e livre arbítrio, este abuso de poder, é efetuado pelo tão querido e próximo PSD. Não me acredito na fúria moralizadora de Passos e dos outros dois. Nem em qualquer ação moralizadora e disciplinar da vida civil e

Quando a crise é uma oportunidade: a demissão de Berlusconi

Aprazado para Fevereiro a saída da “coisa” mais estranha que habitou o poder em Itália desde Mussolini, verificamos mais uma vez que os mercados mais não são que intriguistas especulativos. Se reagissem com um mínimo de razoabilidade, a Bolsa de Milão deveria estar a bater no teto! É a melhor coisa que aconteceu à Itália desde o último título de Campeão do Mundo de Futebol. Nunca um líder flagelou tanto a imagem de um país, por gestos, atitudes, discursos e até mera má educação. Não precisava de ser um santo. Ninguém precisa. Mas a falsa moral que predomina como “imagem” seja na sala oval ou noutro antro qualquer corresponde a hipócrita relação entre os povos, os valores e as identidades dos seus líderes. Todavia, perante o mediatismo das suas palhaçadas, até um clown de rua parece um estadista! Berlusconi significa para mim o que de mais inútil, idiota e boçal o populismo liberal europeu conseguiu produzir. Um personagem de ópera buffa, meio mafioso, meio maçónico sem um pingo de n

Conversas de Café

Correu mundo a afirmação das palavras trocadas em off entre Sarkosy e Obama sobre Netanyahu. Correu um pouco menos sobre a resposta de Obama, mas todos sabemos que a intenção de voto americana sobre o Estado Palestiniano a criar, por isso não vamos aborrecer o amigo Obama. (Para os que não conhecem o diálogo, fica o citado pela REUTERS : … (a) reporter who heard the conversation confirmed that the French President, referring to Benjamin Netanyahu, said: "I cannot stand him. He is a liar." Mr Obama is said to have responded: "You're fed up with him but I have to deal with him every day!") Não vem mal ao mundo dizerem mal do líder israelita. Cada vez mais, um político representa menos o seu povo, como tal a crítica fica-se pela personalização direta. Não há-de ser o único referido por estes ou outros em conversas menos mediatizadas e cuja imagem deve oscilar perigosamente para termos mais insultuosos (se as fotos do telemóvel da Scarlett Johansson fizeram suc

Portas-Chavez: o mundo é mesmo uma anedota

Corria o ano do senhor de 2007 quando em artigo do semanário SOL , Paulo Portas desancava no “ditador anunciado” Chavez que (e cito a partir do site da Esquerda Net , já que não consegui encontrar em arquivo o artigo do Sol) “prende opositores”, “fecha televisões”, “quer ser um presidente vitalício” e que é “um ditador anunciado e só não vê quem não quer”. Volvidos quatro anos (e sabemos que 4 anos em política corresponde ao tempo de formação de uma super nova…) lá estamos nós, sem espinhas, a cravar uns litros de carburante ao digníssimo representante máximo da Venezuela. Não fosse já de si uma anedota de mal gosto esta coisa moderna que se chama diplomacia despersonalizada, Portas fez estas críticas dias antes de participar no congresso organizado pela União Constitucional Democrática (RCD), o partido d Bem Ali, sim, esse mesmo que os tunisinos deitaram fora através de um movimento com sangue, suor e lágrimas. Sim, desse mesmo país cujo “líder democrático” estava lá há quase três