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Mostrando postagens de junho, 2011

Acerca de “Seis notas pessoais sobre os resultados do Bloco de Esquerda”, de Fernando Rosas: uma opinião pessoal e absolutamente desinteressada.

Não sendo simpatizante ou militante do BE, revejo-me em algumas causas e princípios, sensibiliza-me alguns processos e interessa-me enquanto espaço de reflexão e reinvenção política. Todavia a acção política do BE suscita alguma dúvida. A mim e a muitos que se revêem em projectos de esquerda que se querem abrangentes, inclusivos e verticais. E é justamente na acção política que acho que o BE se “espalha”. Quer ser visto como uma esquerda nova, diferente e inovadora e esbarra em erros primários de critério político que não se entendem ou que, pelo menos, confundem potenciais interessados. Recusar participar na reunião com o FMI foi um erro de apreciação democrática que até o PCP não cometeu, enviando Carvalho da Silva no seu duplo papel; apoiar Manuel Alegre foi demasiada ambição de aproximação ao poder ou, em tom dramático, “dormir com o inimigo”. Nem o BE nem Alegre poderiam ganhar com uma aproximação a Sócrates (assim como Sócrates nada ganhou com a reconciliação com Alegre), como