Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2012

A Chantagem como estratégia política

O proto-modelo de regionalização agora lançado merece alguma atenção na sua forma e conteúdo.Em primeiro lugar, é inegável a necessidade da reestruturação no mapa do Poder Local que tem quase dois séculos e que não conforma as evoluções e variáveis humanas e económicas deste tempo. Fazê-lo numa perspetiva de regionalização forçada é que me parece suspeito e inadequado. O conteúdo desta mudança, meramente de ajuste político e conveniência de poder, passa ao lado novamente - e como é apanágio do centrão nacional – da oportunidade de uma renovação coerente e modernizadora. Ao que se sabe, a mudança pretendida tem a ver com o número de Freguesias e com a implementação das CIM (Comunidades Intermunicipais), ideia de papel criada pelo nosso papudo revolucionário que agora frequenta a Comunidade Europeia na sua melhor cadeira e acarinhada pelo principal suspeito do atual bando: Miguel Relvas. Desconheço quantos cientistas (sociais e não só) estiveram na criação deste plano: provavelmente ne

Ulysses´Gaze. A tribute.

Theo Angelopoulos morreu.

A boa notícia é que não há notícia

Portugal vai hoje ao mercado colocar dívida. Será um sucesso, com taxas baixas e procura elevada. Virão à praça os cartomantes e demagogos dizer 3 coisas: -É uma bofetada de luva branca às Agencias de rating porque o mercado soube “ler” a evolução das economias; - Mostra o dinamismo das políticas de intervenção da comunidade merkosy que através do FEEF e Banco Europeu souberam estabilizar e acalmar os mercados, augurando uma saída da recessão no médio prazo; - Demonstra que o governo está no caminho certo e que o acordo de concertação ora obtido demonstra que os mercados estão atentos às reformas de Portugal e que a confiança está a regressar. Na verdade, tal como na colocação da dívida espanhola e italiana, sabemos que investidores avançaram. Sabemos que há movimento de interesses políticos que estão a agir no mercado para “manipular” em contraciclo as notações das agências de rating , criando uma crença no mercado de que haverá no curto prazo capacidade de reverter o afundamento d

Ideias Soltas (ou talvez não)

DN ENTREVISTA: João Proença"Uma greve não é contra um governo" por JOÃO MARCELINO07 Novembro 2010 Quantos trabalhadores representa hoje a UGT? Cerca de 500 mil, em termos de sindicalizados. DN Nacional Sindicatos afectos à CGTP têm 727 mil trabalhadores por MANUEL ESTEVES23 Fevereiro 2008 Portugalnet 2012 População activa em Portugal situa-se nos 5.587.300 indivíduos http://www.por7ugal.net/ Pordata 2010 População activa Tempo completo – 4.400.500 Tempo parcial – 577.700 Fontes/Entidades: INE, PORDATA Última actualização: 2011-02-16 Portugalmail Taxa de desemprego em Portugal cresce para 13,2% 6 Janeiro, 2012 - 10:18 A taxa de desemprego em Portugal aumentou para 13,2 por cento em novembro de 2011, revelam dados do Eurostat divulgados esta sexta-feira. Segundo dados do Eurostat, a taxa de desemprego em Portugal avançou para 13,2 por cento, registando o quarto pior resultado para o indicador entre os países da União Europeia (UE). Público Mais d

O significado de Guantánamo

As intenções políticas são, a maior parte das vezes, exercícios de contradição. São pretensões a que falta uma coerência primordial, destituídas de racionalidade, radicadas numa profunda voz social imediatista, cuja identidade é construída no medo. E o medo é o primeiro sentimento humano, o mais perverso e a base de toda a intolerância. O medo é a marca primitiva da humanidade. Quando Obama definiu no quadro político da sua eleição encerrar Guantánamo, situou-se no plano de um estadista que reconhece que o incumprimento dos Direitos Humanos tão propalados e exortados como bandeira política de muitas intervenções (justas ou injustas) são uma mácula na política americana e um afundamento do argumento moral do Ocidente. Todavia, as intenções políticas que se seguiram, reduziram-no a um político vulgar, receoso que uma amnistia pudesse representar um recuo eleitoral do seu flanco mais conservador, correndo sérios riscos de poder ser violentamente acusado de traidor no caso de a América so

Reposição da verdade

As minhas sinceras desculpas a Drª Manuela por não ter ouvido a sua explicação posterior. Repõe-se assim que MFL desmentiu-se imediatamente durante o programa da SIC em que se expressou mal sobre a impossibilidade/inviabilidade do SNS custear o tratamento por hemodiálise a pessoas com mais de 70 anos e que estas deveriam custeá-la por inteiro. Tal como em outras situações, MFL expressou-se mal dizendo aquilo que disse pensando sem pensar que pensando o que pensa não pode dizer. Sinceramente não ouvi a parte da contestação do António Vitorino porque fiquei muito enjoado com o que ouvi e mudei para outro canal. Confesso que ainda pensei ser uma provocação aos ”jovens” envolvidos no debate, uma espécie de humor britânico, mas o olhar seráfico de António Barreto que exprimia qualquer coisa como “Lá está a velha a enterrar-se outra vez!” não me deixou dúvidas. Feita esta correção, infelizmente só lhe poderemos atribuir a Algália de Lata ou o Prémio Problema de Expressão não provocado pel

Prémio Eu também vou lá ter e levo a família depois 2012

Manuel Frexes e Alvaro Castello Branco nomeados para o Conselho de Administração das Águas de Portugal. Outras trocas e baldrocas de nomes  se seguirão e deverão receber uma menção honrosa. Isto é que vai ser “gestão de resíduos”! http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=530723

Prémio Algália de Ouro 2012

Manuela Ferreira Leite Afirmou a noite passada na SIC que os doentes com mais de 70 anos que precisem de hemodiálise devem pagar os tratamentos. MFL sucede assim nesta categoria ao Algália de Ouro de 1993 (também deste inestimável PSD!) Carlos Borrego que queria reciclar os cadáveres das pessoas que faleceram pela contaminação com alumínio das águas fornecidas aos serviços de hemodiálise de Évora. Esta perspetiva de baixar a esperança de vida sempre teve vários adeptos e eu até concordo com isso desde que seja eu a escolher!

1X2

1. Batinas x Aventais Derbi nacional desde o Séc. XIX. Nos milhares de encontros que já tiveram contam-se vitórias estrondosas de um e de outro lado, mas o resultado que predomina é o empate. E desde os anos 80 que as equipas confundem-se no terreno de jogo, de tal maneira que alguns atletas parecem jogar dos dois lados. Menos Paulo Portas que se nota à distância e desde a sua juventude que foi educado por jesuítas. As batinas ganham sempre que escolhem o árbitro e está visto que farão o seu jogo de “coitadinhos dos pobres à mão destes políticos sem vergonha. Mas não vos revolteis que nós vamos receber rodos de benefícios do Estado e criaremos PPP´s sociais para vos dar um pouco de conforto e manter a desigualdade da distribuição”. 2. Austeridade x Tachos O povo está a portar-se bem, tem feito umas manifestações divertidas que têm encantado os governantes pela capacidade de recuperação desta instituição nacional designada de “respeitinho”. Muita verborreia e pouca contestação direta

2012 Análise Prospetiva Cenário z+1

Este é o cenário mais positivo que atingi em termos de análise. Como o ponto de partida não é muito satisfatório, claramente se verifica que o cenário parece uma “evolução na desgraça”. Estagnar, neste momento, até pode ser uma coisa boa… - Síntese Geral - Estado 1º Trimestre Encerramento 2011 com resultados positivos ao nível do IVA. Crescimento modesto de IRC e perda de receitas nos restantes impostos duplicados ao consumo (IA, ISP, IMI, etc.). Aumento das receitas do IVA no final do trimestre. Correção do défice por via da transferência de fundos de pensões e encurtamento das despesas do Estado, através do plano de fusões/extinções das PPP’s e adequação dos recursos humanos. Conflitualidade laboral latente não sofre crescimento por via do receio das pessoas com os futuros despedimentos. Acréscimo de gastos com a Segurança Interna, onde o governo assentará a sua política de controlo social. 2º Trimestre Apesar da diminuição da receita fiscal, a despesa do Estado também recua, compe

2012 Análise Prospetiva Cenário z-0

Este é o cenário que pondera os equilíbrios das respostas da sociedade, tentando identificar zonas de progresso, estagnação e recessão. É sempre o cenário mais difícil porque joga com variáveis que se anulam e que no tempo e espaço dependem de outras condições acessórias que podem ou não ocorrer. - Síntese Geral - Estado 1º Trimestre Trimestre recessivo e de contenção. Gastos do Estado aumentam com o processo de reestruturação das instituições, com necessidade de reorganização de quadros e integração dos elementos afetos aos partidos da maioria e desvinculação dos anteriores. Em termos fiscais verificam-se recuperação de dívidas antigas correspondente a processos residuais, ignorando a necessidade e pertinência de incidir os esforços nas mais avultadas, o que provoca a descrença popular. O crescimento de receita atenua a urgência de medidas extraordinárias. A manipulação da imprensa e das estatísticas controladas pelo Estado servem para a construção de uma campanha positiva que não

2012 Análise Prospetiva Cenário z-1

Este é o cenário mais negro que consegui construir numa prospetiva que tem em conta a soma de todos os negativos. Os cenários z-0 e z+1 seguir-se-ão, a ver se termina de uma forma mais animada. - Síntese Geral - Estado 1º Trimestre Momento 0 da aplicação das medidas de recessão económica. Encerramento 2011 com resultados positivos ao nível do IVA. Crescimento modesto de IRC e perda de receitas nos restantes impostos duplicados ao consumo (IA, ISP, IMI, etc.). Aumento das receitas do IVA no final do trimestre. Correção fictícia do défice por via da transferência de fundos de pensões. Conflitualidade laboral latente, acréscimo de gastos na proteção social caritativa e na Segurança Interna. Intromissão mais evidente nos media tal como se verifica neste momento com as movimentações sociais. 2º Trimestre Todos os impostos e taxas de consumo anexas apresentam uma redução significativa de receita. Governo lança mão da redução da TSU e da diminuição dos vencimentos públicos na ordem dos 10%