Tenho de falar do assunto das corridas de aviões e sinceramente sinto-me dividido. É verdade que o Porto a cada sucesso particular ou colectivo é cilindrado pela malvada capital. Tem sido sempre assim. Na minha memória fica um momento fatídico: a partida do Rui Veloso para a capital, porque era lá que estava a Editora, o capital, os contactos. O meu coração parou mas teria sido pior se os GNR também tivessem seguido o caminho. Isso não! Nunca. Prova desse amor é ver como são reconhecidos pela edilidade e a cândida proximidade que tem dos nossos líderes. Depois é o FCP. Nem é bom falar do orgulho que uma pessoa sente por ter um dos maiores clubes do mundo na sua cidade! A cada vitória é ver como a cidade engalanada vai receber os seus heróis no centro da edilidade, num reconhecimento profundo da gratidão pelo nome da cidade correr a Europa de lés a lés e de facturar o que poucos clubes no mundo fazem com os seus negócios de qualidade garantida. Por tudo isso, o clube é honrado pelos se...
Opaco. Não é preto nem branco. Também não é cinzento. É algo que permite entrever (formas, silhuetas…). Percebe-se quando o movimento esta lá. Ao mesmo tempo não se sabe bem quem ou o que se move. A forma velada é sedutora e enganadora. Posso errar mas posso tentar. Lembra a infância, o bafo nas janelas das salas quentes quando chove lá fora. Identifica tudo aquilo que presumimos sem ter a certeza. É o avatar das nossas dúvidas!