Uma destas manhãs, numa viagem de metro mais longa, e a ler um diário gratuito cheguei à secção dos horóscopos, rezava o meu signo que, a vida é um dia de sol, o sorriso duma criança, as andorinhas que voltam na Primavera e ter casas??? Ainda reli umas vezes em busca da gralha, podia ser ter saúde ou ter uma família ou mesmo amizade. Não, era mesmo ter casas, e nem era casa, era casas. Provavelmente, havendo casaS, haverá também outras necessidades logísticas, como plasmas, e carro topo de gama para deambular de casa em casa, e assim rechear o conceito de vida com aquecimento global, crianças a sorrir, e casas com tudo o que o estado da arte permite em termos de mordomias e comodidades. Afinal a vida é observar, experimentar e ter (casas e assim). Como tal se está apreensivo, a sua vida profissional não lhe corre de feição, a familiar apresenta problemas que não sabe resolver, esqueça, olhe pela janela, veja o sol e pense nas suas casas!(???) verá como se sente revigorado. E se não tem casas? Sendo certo que, ainda assim tem vida, então a vida é mais chata que comprida...
Resumindo tudo e contra a corrente de louvor papal, o ano de 2013 teve como figura principal o conflito e poderia ser retratado por um jovem mascarado a atirar pedras contra a polícia. Nunca como em nenhum outro ano a contenção policial foi necessária perante a ordem de injustiças, desigualdades, nepotismos, etc., etc. etc. Os Estados deixaram de representar os povos, as nações estão a ser desmontadas e os grandes interesses financeiros instalam-se com uma linguagem musculada sobre o mundo, definido as barreiras dos que tem e dos que estão excluídos deste novo mundo que se desenha, ficando ainda umas réstias por eliminar mas que se mantem enquanto necessárias. Neste mundo conturbado onde grandes interesses se disfarçam, de Estado (Rússia, China ou Coreia, por exemplo) e onde o Estado foi substituído por interesses específicos de natureza transnacional (Portugal, Grécia ou Itália) ou aqueles em que o Estado é uma fachada de recurso (EUA) para interesses particulares. A dívida, a crise,...
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