Lamentavelmente a intolerância marca o caminho de um tempo que chega ao fim. Mer-Khasmis pertencia ao mundo, aos dois lados se quiserem. E morreu em frente ao filho de um ano. Esperemos que o seu filho possa, também ele pertencer ao mundo (aos dois lados) e morra velhinho, de causas naturais, em casa, cercado pelos seus filhos, netos, bisnetos de todo o mundo (que é como quem diz, dos dois lados). Mer-Khamis and binational resistance movement - Haaretz Daily Newspaper Israel News
Resumindo tudo e contra a corrente de louvor papal, o ano de 2013 teve como figura principal o conflito e poderia ser retratado por um jovem mascarado a atirar pedras contra a polícia. Nunca como em nenhum outro ano a contenção policial foi necessária perante a ordem de injustiças, desigualdades, nepotismos, etc., etc. etc. Os Estados deixaram de representar os povos, as nações estão a ser desmontadas e os grandes interesses financeiros instalam-se com uma linguagem musculada sobre o mundo, definido as barreiras dos que tem e dos que estão excluídos deste novo mundo que se desenha, ficando ainda umas réstias por eliminar mas que se mantem enquanto necessárias. Neste mundo conturbado onde grandes interesses se disfarçam, de Estado (Rússia, China ou Coreia, por exemplo) e onde o Estado foi substituído por interesses específicos de natureza transnacional (Portugal, Grécia ou Itália) ou aqueles em que o Estado é uma fachada de recurso (EUA) para interesses particulares. A dívida, a crise,...
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