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Perguntas:
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1. Como será possível o PIB só descer entre 1,8% e 2,2%, admitindo o empobrecimento da população activa,a pobreza crónica subir mais de 25% e presumindo que será necessário aumentar os gastos com a “sobrevivência”?
2. Como é admissível manter uma sociedade em deficit de consumo durante 3 anos consecutivos e esperar receitas fiscais mais elevadas sem ver o óbvio crescimento da fraude, das falências e da simples inexistência de meios para viver, uma vez que não há economia?
3. Como presumir acréscimo de exportações numa Europa e América depressiva (será a estratégia vender vinho e azeite para o Brasil? Ou estarão à espera das “remessas dos emigrantes?”) e num país a morrer à fome, depauperado e com uma massa empregada que se sente (com razão!) roubada nos seus vencimentos? Espera por acaso que não se verifique conflitualidade social? Está à espera que as manifs. Tenham apenas jovens e reformados? Não acham que os pais de família não se vão indignar quando perderem a casa ou não puderem ter os filhos a estudar? Que politica económica é essa que parece um reset do presente e uma tentativa de regresso a 1934?
4. Como podem acreditar que não terão mais desemprego quando a catadupa de falências entre Junho e Dezembro de 2012 deverá alcançar números absurdos.
Quando a flexibilização dos despedimentos trará para a rua toda a angústia e raiva acumulada. Apesar do número de desempregados “cair” fora das estatísticas pelo novo modelo de “contagem”, a realidade não desaparece. Pelo contrário, transforma-se em algo mais incómodo e mais sinistro. Presumo que a ideia será que, no segundo semestre, as pessoas aceitarão qualquer salário (a redução do valor do salário mínimo deve ser uma peça para o OE 2013, mas acho que acabará por se impor como um “extra” no próximo ano).
5. Não vejo como o défice seja inferior a 8% para ambos os anos. A acreditar em milagres, Fátima regressará (a Felgueiras já voltou!) trazendo pela mão o Sr. Salazar que explicará aos meninos que a única medida com que concorda foi a manutenção dos 6% do vinho.
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