A falta de um pensamento estratégico que desenhe um Portugal no futuro hipoteca em larga medida as decisões do presente e da emergência de um desígnio comum que seja assumido transversalmente por toda a sociedade e não apenas pelas supostamente representativas forças políticas. Esta visão estratégica do futuro serviria para duas coisas fundamentais: elaborar estratégias de longo prazo devidamente participadas e assumidas pela globalidade da população, reduzindo as intenções de baixa política, sabotagem ou confrontação recorrente e criar condições para avaliar esta ou aquela execução política, reconhecendo os resultados de uma maneira credível que permitiria reagir ao que não foi atingido e valorizar o alcançado. Para que isso aconteça é necessário que sejam claros para o povo alguns aspectos que compõem o futuro e que cercam essas opções: Globalização, Cultura e Relações Externas. A primeira define toda a política económica futura; a segunda, a forma como nos manteremos enquanto estru...
Opaco. Não é preto nem branco. Também não é cinzento. É algo que permite entrever (formas, silhuetas…). Percebe-se quando o movimento esta lá. Ao mesmo tempo não se sabe bem quem ou o que se move. A forma velada é sedutora e enganadora. Posso errar mas posso tentar. Lembra a infância, o bafo nas janelas das salas quentes quando chove lá fora. Identifica tudo aquilo que presumimos sem ter a certeza. É o avatar das nossas dúvidas!