Citando Manuel Pinho:
"Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais. Os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da União Europeia e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento".
JN, 01-Fev. -2007
Das duas uma: ou Manuel Pinho já previa a crise financeira e o efeito acumulado do novo Código do Trabalho, ou pensava que a China viria investir num país que tem a população – vá lá – de uma cidade média chinesa. A China, para recuperar a sua economia, virar-se-á para o mercado interno que lhe será quase suficiente para manter um crescimento menor mas efectivo.
De facto a crise é um mundo de oportunidades!
Permite às empresas “livrarem-se” dos absurdos salários mínimos que pagam com a prática de lay off e despedimentos colectivos, fechando as “piquenas e médias empresas” (agora tão amadas e permanentemente referidas em mil discursos que recentemente descobriram o que elas representam), declarar falências e retirar os lucros e investimentos pessoais para uma próxima oportunidade daqui um ou dois anos, altura em que a mão de obra estará, de facto, mais barata.
Se não existir uma politica efectiva de apoio a população e estímulos ao consumo (em vez de financiarmos bancos) provavelmente melhor será sermos anexados pela China.
"Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais. Os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da União Europeia e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento".
JN, 01-Fev. -2007
Das duas uma: ou Manuel Pinho já previa a crise financeira e o efeito acumulado do novo Código do Trabalho, ou pensava que a China viria investir num país que tem a população – vá lá – de uma cidade média chinesa. A China, para recuperar a sua economia, virar-se-á para o mercado interno que lhe será quase suficiente para manter um crescimento menor mas efectivo.
De facto a crise é um mundo de oportunidades!
Permite às empresas “livrarem-se” dos absurdos salários mínimos que pagam com a prática de lay off e despedimentos colectivos, fechando as “piquenas e médias empresas” (agora tão amadas e permanentemente referidas em mil discursos que recentemente descobriram o que elas representam), declarar falências e retirar os lucros e investimentos pessoais para uma próxima oportunidade daqui um ou dois anos, altura em que a mão de obra estará, de facto, mais barata.
Se não existir uma politica efectiva de apoio a população e estímulos ao consumo (em vez de financiarmos bancos) provavelmente melhor será sermos anexados pela China.
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