Advogar a relevância das potências emergentes é um lugar comum nos dias de hoje. No entanto o argumento sobre o qual é construída a sua importância tem algo de falacioso, uma vez que obedece a uma lógica construída em vectores que se comprovam, dia após dia, serem errados. A valorização destes países tem a ver com o crescimento demonstrado na última década, potencial económico e dimensão dos recursos. Todavia é uma precipitação arvorar a sua importância exclusivamente nestes critérios. O mais relevante nos BRIC é a sua saída da dependência tecnológica e intelectual e a descoberta de que não necessitam das “antigas potências” (correndo o risco de datar a influência dos Estados Unidos e Europa que ainda perdura em alguns domínios mas que vai esmorecendo e apenas se mantém – no caso americano – enquanto ameaça bélica). A isto soma-se uma visão pragmática do momento o que lhes faz saltar sobre inúmeras condicionantes políticas, aproveitando o momento e o lugar para a cada passo conqui...
Opaco. Não é preto nem branco. Também não é cinzento. É algo que permite entrever (formas, silhuetas…). Percebe-se quando o movimento esta lá. Ao mesmo tempo não se sabe bem quem ou o que se move. A forma velada é sedutora e enganadora. Posso errar mas posso tentar. Lembra a infância, o bafo nas janelas das salas quentes quando chove lá fora. Identifica tudo aquilo que presumimos sem ter a certeza. É o avatar das nossas dúvidas!