Pular para o conteúdo principal

Sobre a construção dos Big Brother deste mundo

No Le Monde Diplomatique – versão inglesa – poderão encontrar um artigo muito importante sobre a forma como certas multinacionais, muito particularmente as que estão ligadas à defesa e armamento, se preparam para o futuro.

William D. Hartung é Director do Arms and Security Initiative no New America Foundation e autor do livro Prophets of War: Lockheed Martin and the Making of the Military-Industrial Complex.

A hegemonia das empresas sobre o Estado e o Cidadão, onde a segurança será vendida como liberdade, onde os actos e espontaneidade individuais serão cercados por um olho clínico omnipresente não é uma coisa do futuro distante. Está no virar da esquina.

Esta é a década decisiva para termos um mundo centrado na pessoa ou um território onde nos transformamos literalmente numa estatística controlada.



http://mondediplo.com/openpage/is-lockheed-martin-shadowing-you

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

2013: O que fazer com um ano inútil

Resumindo tudo e contra a corrente de louvor papal, o ano de 2013 teve como figura principal o conflito e poderia ser retratado por um jovem mascarado a atirar pedras contra a polícia. Nunca como em nenhum outro ano a contenção policial foi necessária perante a ordem de injustiças, desigualdades, nepotismos, etc., etc. etc. Os Estados deixaram de representar os povos, as nações estão a ser desmontadas e os grandes interesses financeiros instalam-se com uma linguagem musculada sobre o mundo, definido as barreiras dos que tem e dos que estão excluídos deste novo mundo que se desenha, ficando ainda umas réstias por eliminar mas que se mantem enquanto necessárias. Neste mundo conturbado onde grandes interesses se disfarçam, de Estado (Rússia, China ou Coreia, por exemplo) e onde o Estado foi substituído por interesses específicos de natureza transnacional (Portugal, Grécia ou Itália) ou aqueles em que o Estado é uma fachada de recurso (EUA) para interesses particulares. A dívida, a crise,...

Srebrenica

Sbrenica faz 18 anos. É a prova de que a Europa nunca será unida e que, ciclicamente, fará as suas purgas, por dinheiro, crença ou prepotencia. Ou todas juntas.