O proto-modelo de regionalização agora lançado merece alguma atenção na sua forma e conteúdo.Em primeiro lugar, é inegável a necessidade da reestruturação no mapa do Poder Local que tem quase dois séculos e que não conforma as evoluções e variáveis humanas e económicas deste tempo. Fazê-lo numa perspetiva de regionalização forçada é que me parece suspeito e inadequado. O conteúdo desta mudança, meramente de ajuste político e conveniência de poder, passa ao lado novamente - e como é apanágio do centrão nacional – da oportunidade de uma renovação coerente e modernizadora. Ao que se sabe, a mudança pretendida tem a ver com o número de Freguesias e com a implementação das CIM (Comunidades Intermunicipais), ideia de papel criada pelo nosso papudo revolucionário que agora frequenta a Comunidade Europeia na sua melhor cadeira e acarinhada pelo principal suspeito do atual bando: Miguel Relvas. Desconheço quantos cientistas (sociais e não só) estiveram na criação deste plano: pr...
Opaco. Não é preto nem branco. Também não é cinzento. É algo que permite entrever (formas, silhuetas…). Percebe-se quando o movimento esta lá. Ao mesmo tempo não se sabe bem quem ou o que se move. A forma velada é sedutora e enganadora. Posso errar mas posso tentar. Lembra a infância, o bafo nas janelas das salas quentes quando chove lá fora. Identifica tudo aquilo que presumimos sem ter a certeza. É o avatar das nossas dúvidas!