O Grupo do Parlamento Europeu, Identidade, Tradição e Soberania sofreu uma cisão passando de 23 deputados para 18 - o que significa que não é reconhecido como tal (é necessário um mínimo de 20 deputados) e logo não recebe subsídios para desenvolver as suas acções. Tudo por causa da discussão provocada pelo homicídio de uma cidadã italiana, em Roma, alegadamente cometido por um romeno, cigano. A afirmação da eurodeputada Alexandra Mussolini de que "violar a lei tornou-se um modo de vida para os romenos, é preciso afastar de Roma o embaixador romeno, tornado indesejável" gerou ataques directos designando-a como porta-voz do racismo fascista, chegando mesmo os romenos a aludir um provérbio que diz que "quem nasceu de um gato, comerá ratos", proverbio considerado ordinário pela eurodeputada. Pois gatos e ratos desentenderam-se provocando a cisão do ITS. Foi da soberania... Eu cá dormirei melhor.
Na óptica dos partidos mais votados em Portugal, a governação em situação minoritária ou de coligação é inviável. A ideia de um pequeno partido poder influenciar, propor e monitorar o comportamento aberrante dos partidos centrais é uma situação intolerável para estas máquinas de colocação de militantes e de controlo de investimentos privados. Acenam com o caos, a ingovernabilidade e o piorar da situação do país. Esquecem que o país caminhou para o fundo do abismo pela mão de ambos. Não por uma inépcia ou incapacidade das suas figuras, mas por dependência de quem os financia, de quem os povoa e da impossível subversão ao sistema corporativo vigente. Sócrates afrontou algumas destas entidades instaladas e vive a antropofagia quotidiana dos jornais e televisões e – vejam lá – ele não é um perigoso extremista, até porque o seu partido chutou soberanamente João Cravinho para canto, mais os seus amoques contra a corrupção. Se a memória não me falha Ferreira Leite foi a Ministra que teve a pe
Comentários
A propósito: o nome do grupo parlamentar (que é bonito, diga-se a verdade!) não vos lembra as escolas de samba do Brasil?
É melhor do que uma organização internacional, é um grupo político transnacional, europeu, portanto. E não querem que eu brinque? Porquê? ;-)
Sobre a Alessandra, já se sabia que a neta do referido gato (bichinho que por acaso aprecio muito), mais cedo ou mais tarde ia asneirar. Uma vez que nas intervenções do P.E. lhe estavam sempre a retirar a palavra, dado o grau dos disparates que ia tentando dizer, lembrou-se a rapariguinha de ir mandar bitaites sobre os romenos na Itália. Deu no que deu: Então, a criatura esqueceu-se que o Grupo ITS só se constituiu como tal após a entrada da Roménia na Comunidade? Pois agora, não afastou o embaixador romeno de Roma, mas afastou os membros romenos do seu grupo politico e, por isso, o número de deputados do ITS passou a ser inferior a 20 (o mínimo exigível para a constituição de um grupo politíco). Bem feito para ela, para os restantes bacocos e... nem de propósito, para muitos romenos! Pessoalmente, desculpem os mais puros de espirito, preferia vê-la a intervir na... Playboy (e sem entrevistas, pois o que se diz influência-me muito a visão).
J.P'
J.P'