O Grupo do Parlamento Europeu, Identidade, Tradição e Soberania sofreu uma cisão passando de 23 deputados para 18 - o que significa que não é reconhecido como tal (é necessário um mínimo de 20 deputados) e logo não recebe subsídios para desenvolver as suas acções. Tudo por causa da discussão provocada pelo homicídio de uma cidadã italiana, em Roma, alegadamente cometido por um romeno, cigano. A afirmação da eurodeputada Alexandra Mussolini de que "violar a lei tornou-se um modo de vida para os romenos, é preciso afastar de Roma o embaixador romeno, tornado indesejável" gerou ataques directos designando-a como porta-voz do racismo fascista, chegando mesmo os romenos a aludir um provérbio que diz que "quem nasceu de um gato, comerá ratos", proverbio considerado ordinário pela eurodeputada. Pois gatos e ratos desentenderam-se provocando a cisão do ITS. Foi da soberania... Eu cá dormirei melhor.
Resumindo tudo e contra a corrente de louvor papal, o ano de 2013 teve como figura principal o conflito e poderia ser retratado por um jovem mascarado a atirar pedras contra a polícia. Nunca como em nenhum outro ano a contenção policial foi necessária perante a ordem de injustiças, desigualdades, nepotismos, etc., etc. etc. Os Estados deixaram de representar os povos, as nações estão a ser desmontadas e os grandes interesses financeiros instalam-se com uma linguagem musculada sobre o mundo, definido as barreiras dos que tem e dos que estão excluídos deste novo mundo que se desenha, ficando ainda umas réstias por eliminar mas que se mantem enquanto necessárias. Neste mundo conturbado onde grandes interesses se disfarçam, de Estado (Rússia, China ou Coreia, por exemplo) e onde o Estado foi substituído por interesses específicos de natureza transnacional (Portugal, Grécia ou Itália) ou aqueles em que o Estado é uma fachada de recurso (EUA) para interesses particulares. A dívida, a crise,...
Comentários
A propósito: o nome do grupo parlamentar (que é bonito, diga-se a verdade!) não vos lembra as escolas de samba do Brasil?
É melhor do que uma organização internacional, é um grupo político transnacional, europeu, portanto. E não querem que eu brinque? Porquê? ;-)
Sobre a Alessandra, já se sabia que a neta do referido gato (bichinho que por acaso aprecio muito), mais cedo ou mais tarde ia asneirar. Uma vez que nas intervenções do P.E. lhe estavam sempre a retirar a palavra, dado o grau dos disparates que ia tentando dizer, lembrou-se a rapariguinha de ir mandar bitaites sobre os romenos na Itália. Deu no que deu: Então, a criatura esqueceu-se que o Grupo ITS só se constituiu como tal após a entrada da Roménia na Comunidade? Pois agora, não afastou o embaixador romeno de Roma, mas afastou os membros romenos do seu grupo politico e, por isso, o número de deputados do ITS passou a ser inferior a 20 (o mínimo exigível para a constituição de um grupo politíco). Bem feito para ela, para os restantes bacocos e... nem de propósito, para muitos romenos! Pessoalmente, desculpem os mais puros de espirito, preferia vê-la a intervir na... Playboy (e sem entrevistas, pois o que se diz influência-me muito a visão).
J.P'
J.P'