À boleia da especulação do “carjacking”, apareceu a peregrina ideia de meter chips nas matrículas como forma de dissuasão do roubo violento.
Se pensarmos dois minutos sobre o assunto descobrimos que:
1- Os assaltantes continuarão a roubar viaturas;
2- Não precisarão de artifícios tecnológicos para evitar a detecção. Basta uma pancada certeira no dito cujo chip e o carro desaparece do nosso pequeno Echelon;
3- A vítima ficará sem o carro à mesma e se tiver sorte dali a uns dias poderá reavê-lo e pagar as inevitáveis reparações;
4- Para além do susto e violência, dos arranhões na pintura, perda de tempo e dinheiro na comunicação do roubo e no viver sem a viatura, gastará dez Euros para satisfazer o Estado, tal como o fez com as palas, com as inspecções, coletes e outras panaceias institucionalizadas que devem ter dado dinheiro a alguém.
Então para que serve o chip? Para controlar o cidadão, simplesmente. Ficamos a saber por onde anda o carro, onde estaciona, por quanto tempo, em que estradas passa, etc. Um bom meio de prova.
Poder-se-á controlar o pagamento de portagens (e lá vamos receber facturas da Brisa de uma viagem a Santiago do Cacém que nunca fizemos!).
A PSP poderá calcular as velocidades praticadas, bastando fixar o veículo no ponto A e ver quanto tempo levou para chegar ao B.
As operações STOP género hi-tech, com uns aparelhinhos que as forças especializadas terão de adquirir a uma multinacional que terá uma representação especializada no país (obviamente sem concorrência) e que fará parte de um qualquer “ reequipamento tecnológico das forças de segurança” mediaticamente tratado.
Escusado será dizer que ao fim de meia dúzia de anos, os aparelhos deixarão de funcionar, mas isso não interessa para nada porque a cobrança haverá contratos de manutenção, “upgrades” e novos gadgets sempre a chegar.
Há países que já utilizam sistemas semelhantes mas – vejam lá – deixam as pessoas escolherem se querem ou não. Essa mania das liberdades individuais é que dá cabo de tudo.
Já agora e adiantando informação, estes sistemas para funcionarem sem interferências precisam de um encapsulamento adequado. Em caso de rompimento da cápsula, uma série de interferências electromagnéticas perturbam o funcionamento, o que se traduz em sucessivas compras de chips.
Francamente. Já tem o cartão do cidadão, controle centralizado da informação individual, aprovação de leis de excepção e não tardará o registo de ADN. De que mais precisam?
Porque não passamos logo para o chip no corpo ou um código de barras tatuado no pescoço!
E tudo isso porque, contabilizando os custos entre a formação e cidadania de um lado e repressão do outro, devem ter concluído que o segundo é ser mais barato.
Se pensarmos dois minutos sobre o assunto descobrimos que:
1- Os assaltantes continuarão a roubar viaturas;
2- Não precisarão de artifícios tecnológicos para evitar a detecção. Basta uma pancada certeira no dito cujo chip e o carro desaparece do nosso pequeno Echelon;
3- A vítima ficará sem o carro à mesma e se tiver sorte dali a uns dias poderá reavê-lo e pagar as inevitáveis reparações;
4- Para além do susto e violência, dos arranhões na pintura, perda de tempo e dinheiro na comunicação do roubo e no viver sem a viatura, gastará dez Euros para satisfazer o Estado, tal como o fez com as palas, com as inspecções, coletes e outras panaceias institucionalizadas que devem ter dado dinheiro a alguém.
Então para que serve o chip? Para controlar o cidadão, simplesmente. Ficamos a saber por onde anda o carro, onde estaciona, por quanto tempo, em que estradas passa, etc. Um bom meio de prova.
Poder-se-á controlar o pagamento de portagens (e lá vamos receber facturas da Brisa de uma viagem a Santiago do Cacém que nunca fizemos!).
A PSP poderá calcular as velocidades praticadas, bastando fixar o veículo no ponto A e ver quanto tempo levou para chegar ao B.
As operações STOP género hi-tech, com uns aparelhinhos que as forças especializadas terão de adquirir a uma multinacional que terá uma representação especializada no país (obviamente sem concorrência) e que fará parte de um qualquer “ reequipamento tecnológico das forças de segurança” mediaticamente tratado.
Escusado será dizer que ao fim de meia dúzia de anos, os aparelhos deixarão de funcionar, mas isso não interessa para nada porque a cobrança haverá contratos de manutenção, “upgrades” e novos gadgets sempre a chegar.
Há países que já utilizam sistemas semelhantes mas – vejam lá – deixam as pessoas escolherem se querem ou não. Essa mania das liberdades individuais é que dá cabo de tudo.
Já agora e adiantando informação, estes sistemas para funcionarem sem interferências precisam de um encapsulamento adequado. Em caso de rompimento da cápsula, uma série de interferências electromagnéticas perturbam o funcionamento, o que se traduz em sucessivas compras de chips.
Francamente. Já tem o cartão do cidadão, controle centralizado da informação individual, aprovação de leis de excepção e não tardará o registo de ADN. De que mais precisam?
Porque não passamos logo para o chip no corpo ou um código de barras tatuado no pescoço!
E tudo isso porque, contabilizando os custos entre a formação e cidadania de um lado e repressão do outro, devem ter concluído que o segundo é ser mais barato.
Comentários
mas uma cancela e um portageiro em cada uma das saidas era capaz de quase resolver a crise das obras publicas e o desemprego.
e como ainda as entradas e saidas não tem troços comuns na maioria dos acesso, sempre eram 4 posto de trabalho vezes 3 turno em cada saida.
Ricardo Alves