A “nova menina dos olhos” da imprensa – o caso Freeport – levanta-me uma série de questões que, do ponto de vista noticioso, gostaria de ver esclarecidas. Quem acompanha este blog percebe logo que Sócrates não tem cá apoios.O que não quer dizer que concorde com os termos em que tem sido noticiado (sobretudo na televisão e na SIC em particular) este caso. Em primeiro lugar, as fontes. São obviamente no aparelho da Justiça. Evidentemente tem de ser protegidas apesar do crime que cometem (quebra do segredo de Justiça) mas gostaria de perceber o mecanismo de transmissão das informações. Serão pagas? Ou sairão por via da estreita ligação das pessoas que tem acesso à investigação aos partidos? Em segundo. O timing. Quatro anos após as primeiras notícias sobre o caso surge em nova dose e formato. Não discuto os tempos da Justiça e da investigação, mas é legitimo realçar a coincidência de tempos eleitorais. E sendo um caso que envolve figuras da governação e representação directa do país, não ...
Opaco. Não é preto nem branco. Também não é cinzento. É algo que permite entrever (formas, silhuetas…). Percebe-se quando o movimento esta lá. Ao mesmo tempo não se sabe bem quem ou o que se move. A forma velada é sedutora e enganadora. Posso errar mas posso tentar. Lembra a infância, o bafo nas janelas das salas quentes quando chove lá fora. Identifica tudo aquilo que presumimos sem ter a certeza. É o avatar das nossas dúvidas!