Irão: Defende que a diplomacia directa com os líderes iranianos dará aos Estados Unidos maior credibilidade para pressionar por sanções internacionais conjuntas.
Será sempre a melhor forma de combate ao radicalismo islâmico: estender uma mão aberta a Teerão. É um Estado forte mas com a religião encostada. Se os líderes laicos conseguirem ir empurrando a religião para fora da esfera do Estado, o terrorismo começa a ter problemas de financiamento. No discurso até poderão manterá ferocidade, mas na prática poderão existir mudanças.
Todavia a aproximação ao Irão tem um preço: Israel tem de abandonar o expansionismo militar porque não há regime em sociedade islâmica que aceite o diálogo sem que a América ponha travão na obsessão sionista.
Iraque: Inicialmente contra a guerra, opôs-se ao envio de mais tropas para o território. Mas, depois, votou a favor, enquanto senador, de mais verbas para financiar a guerra.
Chega a tempo de inverter o erro. Não se pode combater o terorismo com exércitos regulares.É o mesmo que deitar gasolina num incêndio.
O problema árabe tem de ser resolvido com os árabes dando condições aqueles que defendem a laicização dos Estados, a separação de poderes e ao progressivo desenvolvimento humano das suas nações. Isto representa agir no investimento, na educação e na segurança interna com low profile e de acordo com o que estes Estados solicitam.
Pena de morte: Defende a pena capital para crimes que justificam a expressão da «raiva» de uma comunidade.
Espero que venha a mudar de opinião sobre este aspecto porque a pena de morte não resolve aquilo que a sociedade americana criou: uma desigualdade gritante, maquiada e encenada vezes sem conta sobre um ideal de grandeza e oportunidade que não existem de facto ou de direito. Enquanto as sociedades não tiverem condições de justiça e equilíbrio mínimo, dever-se-ia introduzir, pelo menos, uma moratória.
O real problema está na produção social do crime e não necessariamente no executor.Basta atentar nestes dados:
Illiteracy Statistics
42 million American adults can't read at all; 50 million are unable to read at a higher level that is expected of a fourth or fifth grader.
The number of adults that are classified as functionally illiterate increases by about 2.25 million each year.
20 percent of high school seniors can be classified as being functionally illiterate at the time they graduate.
Source: National Right to Read Foundation
Where Illiteracy Leads
70 percent of prisoners in state and federal systems can be classified as illiterate.
85 percent of all juvenile offenders rate as functionally or marginally illiterate.
43 percent of those whose literacy skills are lowest live in poverty.
Source: National Institute for Literacy
Prisão de Guantánamo: Encerramento do centro de detenção
A bem da Humanidade, espero que seja já hoje.
Principais compromissos eleitorais e posições de Obama são uma síntese elaborada a 5 Nov.08, pela TSF, em que apoiei o comentário realizado em itálico.
Este pequeno sumário é uma migalha no mundo de referências especializadas dos lóbis e das organizações americanas que especializam, quantificam e calendarizam. O escrutínio de Obama só agora começou.
Será sempre a melhor forma de combate ao radicalismo islâmico: estender uma mão aberta a Teerão. É um Estado forte mas com a religião encostada. Se os líderes laicos conseguirem ir empurrando a religião para fora da esfera do Estado, o terrorismo começa a ter problemas de financiamento. No discurso até poderão manterá ferocidade, mas na prática poderão existir mudanças.
Todavia a aproximação ao Irão tem um preço: Israel tem de abandonar o expansionismo militar porque não há regime em sociedade islâmica que aceite o diálogo sem que a América ponha travão na obsessão sionista.
Iraque: Inicialmente contra a guerra, opôs-se ao envio de mais tropas para o território. Mas, depois, votou a favor, enquanto senador, de mais verbas para financiar a guerra.
Chega a tempo de inverter o erro. Não se pode combater o terorismo com exércitos regulares.É o mesmo que deitar gasolina num incêndio.
O problema árabe tem de ser resolvido com os árabes dando condições aqueles que defendem a laicização dos Estados, a separação de poderes e ao progressivo desenvolvimento humano das suas nações. Isto representa agir no investimento, na educação e na segurança interna com low profile e de acordo com o que estes Estados solicitam.
Pena de morte: Defende a pena capital para crimes que justificam a expressão da «raiva» de uma comunidade.
Espero que venha a mudar de opinião sobre este aspecto porque a pena de morte não resolve aquilo que a sociedade americana criou: uma desigualdade gritante, maquiada e encenada vezes sem conta sobre um ideal de grandeza e oportunidade que não existem de facto ou de direito. Enquanto as sociedades não tiverem condições de justiça e equilíbrio mínimo, dever-se-ia introduzir, pelo menos, uma moratória.
O real problema está na produção social do crime e não necessariamente no executor.Basta atentar nestes dados:
Illiteracy Statistics
42 million American adults can't read at all; 50 million are unable to read at a higher level that is expected of a fourth or fifth grader.
The number of adults that are classified as functionally illiterate increases by about 2.25 million each year.
20 percent of high school seniors can be classified as being functionally illiterate at the time they graduate.
Source: National Right to Read Foundation
Where Illiteracy Leads
70 percent of prisoners in state and federal systems can be classified as illiterate.
85 percent of all juvenile offenders rate as functionally or marginally illiterate.
43 percent of those whose literacy skills are lowest live in poverty.
Source: National Institute for Literacy
Prisão de Guantánamo: Encerramento do centro de detenção
A bem da Humanidade, espero que seja já hoje.
Principais compromissos eleitorais e posições de Obama são uma síntese elaborada a 5 Nov.08, pela TSF, em que apoiei o comentário realizado em itálico.
Este pequeno sumário é uma migalha no mundo de referências especializadas dos lóbis e das organizações americanas que especializam, quantificam e calendarizam. O escrutínio de Obama só agora começou.
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