Pular para o conteúdo principal

Revisitando os principais compromissos eleitorais de Obama 3

Cuidados de Saúde: Cobertura universal.
Veremos que resultados poderão ocorrer com esta viragem nas políticas de saúde e segurança social.
A pobreza endémica, seja em Portugal, Venezuela ou na América é o grande entrave ao desenvolvimento humano. Trata-se de uma estrutura circular e hereditária, que não se elimina com um topping de subsídios e regalias.
As sociedades geram e mantém a pobreza porque são injustas na distribuição da riqueza e no acesso a bens e serviços.
Mais do que protecção financeira, importa que seja garantida a consolidação de estruturas às gerações futuras, de forma a quebrar o ciclo daqui a 40/50 anos.


Defesa: Expressou cepticismo quanto à quantidade de dinheiro que os Estados Unidos estão a gastar no uso de mísseis.
Os valores abaixo mencionados dizem respeito “apenas” à máquina militar. Falta contabilizar CIA, FBI, NSA, etc., etc., etc.De resto, os valores falam por si.The federally budgeted (see below) military expenditure of the United States ´
Department of Defense for fiscal year 2009 is:
Components
Funding
Change From FY08

Operations and maintenance $179.8 Bil. +9.5%
Military Personnel $125.2 Bil. +7.5%
Procurement $104.2 Bil. +5.3%
Research, Development, Testing & Evaluation $79.6 Bil. +4.1%
Military Construction $21.2 Bil. +19.1%
Family Housing $3.2 Bil. +10.3%
Resolving and Management Funds $2.2 Bil. -18.5%
Total Base Spending $515.4 Bil. +5.7%
http://en.wikipedia.org/wiki/Military_budget_of_the_United_States

Imigração: Legalização dos imigrantes ilegais que dominem a Língua Inglesa e pagam impostos.
Uma nação construída e amada por tantos povos não pode dar menos que isso. Também o nome da minha família está em Ellis Island, em 1912 e 1917. Digo-o com a satisfação de quem acredita que a humanidade tem mais valor do que uma fronteira.

Impostos: Quebra de 80 mil milhões de dólares (62 mil milhões de euros) nos impostos para os trabalhadores pobres e idosos.
Faz parte do pack económico sobre o qual expressei algumas dúvidas.

Investigação: Apoia a diminuição de restrições federais ao financiamento da investigação de células embrionárias.
Confesso algum pânico nestas áreas não por razões morais ou éticas, mas sim no controle e conhecimento de como funcionam, o que fazem, para que o fazem e se tudo isso é posto ao serviço da humanidade ou há mais truques debaixo da manga.
Pode ser influência do excesso de ficção científica na adolescência, mas não me tranquiliza que os laboratórios privados não sejam rigorosamente controlados, assim como as pesquisas e investigação estatal.
São áreas de absoluta desconfiança (não personalizo nos investigadores ou cientistas) mas as empresas servem para ganhar dinheiro e o Estado, às vezes, não é lá muito boa pessoa.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dos governos minoritários e maiorias absolutistas

Na óptica dos partidos mais votados em Portugal, a governação em situação minoritária ou de coligação é inviável. A ideia de um pequeno partido poder influenciar, propor e monitorar o comportamento aberrante dos partidos centrais é uma situação intolerável para estas máquinas de colocação de militantes e de controlo de investimentos privados. Acenam com o caos, a ingovernabilidade e o piorar da situação do país. Esquecem que o país caminhou para o fundo do abismo pela mão de ambos. Não por uma inépcia ou incapacidade das suas figuras, mas por dependência de quem os financia, de quem os povoa e da impossível subversão ao sistema corporativo vigente. Sócrates afrontou algumas destas entidades instaladas e vive a antropofagia quotidiana dos jornais e televisões e – vejam lá – ele não é um perigoso extremista, até porque o seu partido chutou soberanamente João Cravinho para canto, mais os seus amoques contra a corrupção. Se a memória não me falha Ferreira Leite foi a Ministra que teve a pe

Balanço e Contas: 2 anos de governação

Ao fim de 2 exaustivos anos de governação importa fazer uma reflexão não sobre os atos do governo mas sim sobre o comportamento da sociedade em geral relativamente ao que se está a passar. Para faze-lo, importa ter presente algumas premissas que a comunicação social e as pessoas em geral insistem em negligenciar e a fingir ignorantemente que não são as traves mestras do comportamento governativo: 1. Este governo não governa para os portugueses nem para os seus eleitores; 2. Este governo não pretende implementar qualquer modelo económico. Pretende apenas criar a rutura necessária à implantação de um; 3. A sua intervenção orienta-se por uma falsa perceção de que a sociedade portuguesa entrou em rutura com o socialismo e as conquistas sociais do 25 de Abril; 4. Para agradar credores e cair no goto do sistema financeiro que irá propiciar empregos futuros a quem for mais bandalho com o seu país, usou o medo para tornar a mudança incontornável, culpando e responsabilizan