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Não há mal que sempre dure, nem...

D.R

Sobre o Rivoli boas notícias aqui, no entanto, a saga continua uma vez que "fica tudo na mesma." Nem outra coisa seria de esperar desta gestão autárquica.

Comentários

vinhas disse…
Sim porque, lá por um tribunal dizer que uma coisa é ilegal, não quer dizer que se altere.
Sobretudo no que se refere ao superior interesse de um nicho de classes dirigentes...
Bulhão Pato disse…
Mundo pequeno, este!
Pesquisava umas coisas sobre o Rivoli e vim aqui encontrar duas caras... enfim... dois nomes conhecidos.
Como dizia o meu primo engatatão da aldeia, o que fazem duas pessoas como os senhores num sítio como este?
Helena Henriques disse…
Colocamos mais um link do Mãos ao Ar por essa blogosfera ;)
Anônimo disse…
A minha familia materna encontra-se toda no Porto.
Apesar de eu estar em Lisboa, o Porto é também a minha casa desde pequeno que aí vou e a verdade é que uma cidade da qual eu olhava com muito orgulho, meus Senhores e senhoras, muito frontalmente o Sr. Fernando Gomes conseguiu estragá-la, atrasá-la com obras com ligações promiscuas ao futebol, com uma série de medidas que fizeram do Porto mais uma cidade do País.
Não compreendo muito bem toda esta história do Rivoli, a verdade é que desde que La Féria chegou, o Rivoli voltou a ganhar protagonismo, dai a minha pergunnta:
Voçês não gostam do La féria porquê?
Ou a causa do vosso descontentamento é com a possivel forma como se está a favorecer um agente privado em deferimento do quê?
Lembrem-se que são questões..não quero ofender ninguém..
obrigado pela atenção.
Helena Henriques disse…
Ambas as questões são incomodativas Pedro, por um lado, há um favorecimento com a entrega de um equipamento público a um agente privado que não tem sequer que garantir serviço público, num procedimento feito de molde manter as aparências pois foi feito à medida do vencedor e ainda por cima atropelando concorrentes que acabaram por apresentar projectos competitivos (com a agravante de que, se o seu trabalho é de entretenimento e comercial, não vejo porque motivo deve ser indirectamente subsidiado). De facto, nada tenho contra o sr. La Féria, mas acho que um teatro municipal deve garantir, no mínimo oferta variada. Depois há outros contornos irritantes da coisa, relativos ao não pagamento dos 5% de bilheteira, aquisição de equipamentos que justificam o tal não pagamento, quando os concorrentes tiveram acesso a um inventário de todo o material existente, e houve até concorrentes que foram visitar o teatro para inteirar-se das condições reais do material, não terá sido o caso, que temos nós e o erário público a ver com isso?

E claro que não ofende :)

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