Eis o tal documento. Em caso de dúvidas acerca da sua ratificação via referendo, aqui está a Constituição. Devo dizer que a ratificação por via parlamentar ou a sua prévia legitimação por via referendária é questão que me levanta imensas dúvidas, sendo certo que referendar só se tudo indicar que as urnas vão dar a resposta que se pretende é, no mínimo, uma curiosa perspectiva de democracia. Mais ainda que as limitações à soberania decorrentes da adesão à UE e à evolução que esta tem tido nunca foram verdadeiramente sujeitas ao escrutínio popular. Por outro lado, o Tratado de Lisboa não é um texto de fácil leitura, para além de complexo, sendo também evidente que a realidade a 27 tem de ser diferente da realidade a 15, por mais que nos custe. Ainda se deverá dizer que, questionar agora estas decisões pode implicar "morrer na praia europeia".
Resumindo tudo e contra a corrente de louvor papal, o ano de 2013 teve como figura principal o conflito e poderia ser retratado por um jovem mascarado a atirar pedras contra a polícia. Nunca como em nenhum outro ano a contenção policial foi necessária perante a ordem de injustiças, desigualdades, nepotismos, etc., etc. etc. Os Estados deixaram de representar os povos, as nações estão a ser desmontadas e os grandes interesses financeiros instalam-se com uma linguagem musculada sobre o mundo, definido as barreiras dos que tem e dos que estão excluídos deste novo mundo que se desenha, ficando ainda umas réstias por eliminar mas que se mantem enquanto necessárias. Neste mundo conturbado onde grandes interesses se disfarçam, de Estado (Rússia, China ou Coreia, por exemplo) e onde o Estado foi substituído por interesses específicos de natureza transnacional (Portugal, Grécia ou Itália) ou aqueles em que o Estado é uma fachada de recurso (EUA) para interesses particulares. A dívida, a crise,...
Comentários
Continuemos (nós, os Europeus) a aceitar esta minagem da Politica e da Democracia, esta mentira descarada que nos é imposta em cada eleição e, de mediocridade em mediocridade, VOLTAMOS a desesperar pelo murro na mesa de um iluminado qualquer!
Jony P'
JonY P'