Pular para o conteúdo principal

Luto por Mumbai

O absurdo do terrorismo é nunca acertar nos seus objectos de ódio e orientar-se indiscriminadamente, como se o medo sepultasse a democracia.
É um tipo de guerra onde disparar fora do alvo é o sucesso e onde as vítimas nada têm que ver com o caso. Sempre.
E o mais doloroso é que o intuito é uma luta supostamente religiosa, onde os valores são pervertidos e submersos em intolerância, intransigência e ódio. Nada disso é o Islão, como os homicídios em Gaza nada tem a ver com a Tora e o Vaticano que exclui “comportamentos bizarros” não encontra nenhuma letra sobre isso na Bíblia.
Resta o luto por um povo surpreendente.

Every Bloody Emperor

By this we are all sustained: a belief in human nature
and in justice and parity...all we have is the faith to carry on.

Imperceptible the change as our votes become mere gestures
and our lords and masters determine to cast us
in the roles of serfs and slaves
in the new empire's name.

Yes and every bloody emperor claims that freedom is his cause
as he buffs up on his common touch as a get-out clause.

Unto nations nations speak in the language of the gutter;
trading primetime insults the imperial impulse
extends across the screen.
Truth's been beaten to its knees; the lies embed ad infinitum
till their repetition becomes a dictum
we're traitors to disbelieve.
With what impotence we grieve for the democratic process
as our glorious leaders conspire to feed us
the last dregs of imperious disdain
in the new empire's name.

Yes and every bloody emperor's got his hands up history's skirt
as he poses for posterity over the fresh-dug dirt.
Yes and every bloody emperor with his sickly rictus grin
talks his way out of nearly anything but the lie within
because every bloody emperor thinks his right to rule divine
so he'll go spinning and spinning and spinning into his own decline.

Imperceptible the change as one by one our voices falter
and the double standards of propaganda
still all our righteous rage.

By this we are all sustained: our belief in human nature.
But our faith diminishes - close to the finish,
we're only serfs and slaves
as the empire decays.

Peter Hammill

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Alguém nos explica isto?

Os registos de voo obtidos por Ana Gomes em 2006 revelam que, entre 2002-2006, em pelo menos 94 ocasiões, aviões cruzaram o espaço aéreo português a caminho de ou provenientes da Baía Guantanamo . Em pelo menos 6 ocasiões aviões voaram directamente das Lajes nos Açores para Guantanamo. Ver o relatório da ONG britânica. Não creio que isto nos deixe mais seguros e tenho a certeza de que me deixa a consciência pesada, foi o estado em que me integro que permitiu isto. PS (por sugestão do Vinhas). As notícias sobre um dos aviões que transportaram presos para Guantánamo e que agora se despenhou no México carregado de cocaína podem ser vistas aqui e aqui ou ainda aqui.

2013: O que fazer com um ano inútil

Resumindo tudo e contra a corrente de louvor papal, o ano de 2013 teve como figura principal o conflito e poderia ser retratado por um jovem mascarado a atirar pedras contra a polícia. Nunca como em nenhum outro ano a contenção policial foi necessária perante a ordem de injustiças, desigualdades, nepotismos, etc., etc. etc. Os Estados deixaram de representar os povos, as nações estão a ser desmontadas e os grandes interesses financeiros instalam-se com uma linguagem musculada sobre o mundo, definido as barreiras dos que tem e dos que estão excluídos deste novo mundo que se desenha, ficando ainda umas réstias por eliminar mas que se mantem enquanto necessárias. Neste mundo conturbado onde grandes interesses se disfarçam, de Estado (Rússia, China ou Coreia, por exemplo) e onde o Estado foi substituído por interesses específicos de natureza transnacional (Portugal, Grécia ou Itália) ou aqueles em que o Estado é uma fachada de recurso (EUA) para interesses particulares. A dívida, a crise,...