A inversão da lógica da economia global passa por uma singela questão: o que deve definir a produção é o equilíbrio entre as necessidades globais de consumo, a preservação ambiental e a eliminação das assimetrias locais, nacionais e mundiais e não a especulação.
Que saiba, a economia actual (a que emergiu da Queda do Muro de Berlim) foi sempre definida em torno do indivíduo e da sociedade, mas sim à volta do excedente, margens de produção e lucro e é esta lógica assassina que conduz a todo um contexto mental de ganância e corrupção que envolve as sociedades e a política.
O desinvestimento na humanidade, na solidariedade e no equilíbrio levou a que o mundo se tornasse em algo que nos torna indignos em relação aos nossos semelhantes.
A Globalização económica centrada no capitalismo representará em menos de 50 anos o fim do planeta e um genocídio universal como nenhum tirano demente é capaz de sonhar. Só num mundo de recursos ilimitados faria sentido colocar o crescimento como bitola da economia. Os rácios da economia para o Sec. XXI devem ser outros como o bem-estar e a diminuição das assimetrias.
Quando o Presidente do Brasil, no seu discurso da cimeira do G-20, afirma que o G-7 já não faz sentido, acerta na mouche; a economia mundial não pode continuar a ser orientada pelos principais especuladores, manipuladores e assassinos do sistema. Mas não pode representar simplesmente a emergência de outros candidatos para o mesmo lugar. Para que haja efectivamente uma economia ao serviço da humanidade, devemos pensar de uma forma diferenciada da que até agora se fez dominante.
Partindo da população mundial, devemos avaliar as reais necessidades humanas com a alimentação, educação, habitação e saúde e definir um valor global médio idêntico para todos (até prova em contrário, os valores energéticos necessários ao estômago de um camaronês é idêntico ao de um alemão ou argentino, mesmo considerando variações de actividade, idade, etc.); partindo dos ecossistemas é necessário definir quanto vale a protecção dos mesmos e remunerar os países globalmente para a sua preservação; partindo das especificidades geográficas deve ser montada a utilidade dos espaços (se não conseguimos reconverter um deserto, não quer isso dizer que não se possa transformar numa central energética solar ou eólica).
E há lógicas a contrariar.
Os governos estão ao serviço do povo e não o contrário. Quando um governo requisita fundos fiscais para subsidiar um banco, deve ter a noção exacta do que isso representa e compreender que todos aqueles que estão condenados a uma situação de pobreza endémica nunca terão um avo de apoio na mesma proporção; quando o Banco Federal dos Estados Unidos cria uma lei que isenta de responsabilidade os gestores desta falsa crise (falsa porque faz parte do próprio funcionamento do sistema e que precisa destes “desequilíbrios” para se tornarem mais abrangentes e tutelares) e pune com penhoras pessoas com dívidas cujo valor é ridiculamente inferior, envia a mensagem de selvajaria e proteccionismo aos poderosos que desmotiva e desvaloriza o empenho de todos os que trabalham.
Outra lógica insensata passa pela tecnologia como substituição do homem ao nível do trabalho. Não se trata de desprezar a tecnologia e o progresso nos processos de informação e realização humana, mas de humanizar o trabalho e criar novas formas e fontes de ocupação produtiva e interpretar outras como fundamentais à comunidade global.
As novas metas passam por assegurar a toda a humanidade condições básicas de vida e de autosustentação, dando a cada povo condições de retirar o capital necessário ao seu equilíbrio e a utilização harmónica e sensata dos recursos existentes.
Que saiba, a economia actual (a que emergiu da Queda do Muro de Berlim) foi sempre definida em torno do indivíduo e da sociedade, mas sim à volta do excedente, margens de produção e lucro e é esta lógica assassina que conduz a todo um contexto mental de ganância e corrupção que envolve as sociedades e a política.
O desinvestimento na humanidade, na solidariedade e no equilíbrio levou a que o mundo se tornasse em algo que nos torna indignos em relação aos nossos semelhantes.
A Globalização económica centrada no capitalismo representará em menos de 50 anos o fim do planeta e um genocídio universal como nenhum tirano demente é capaz de sonhar. Só num mundo de recursos ilimitados faria sentido colocar o crescimento como bitola da economia. Os rácios da economia para o Sec. XXI devem ser outros como o bem-estar e a diminuição das assimetrias.
Quando o Presidente do Brasil, no seu discurso da cimeira do G-20, afirma que o G-7 já não faz sentido, acerta na mouche; a economia mundial não pode continuar a ser orientada pelos principais especuladores, manipuladores e assassinos do sistema. Mas não pode representar simplesmente a emergência de outros candidatos para o mesmo lugar. Para que haja efectivamente uma economia ao serviço da humanidade, devemos pensar de uma forma diferenciada da que até agora se fez dominante.
Partindo da população mundial, devemos avaliar as reais necessidades humanas com a alimentação, educação, habitação e saúde e definir um valor global médio idêntico para todos (até prova em contrário, os valores energéticos necessários ao estômago de um camaronês é idêntico ao de um alemão ou argentino, mesmo considerando variações de actividade, idade, etc.); partindo dos ecossistemas é necessário definir quanto vale a protecção dos mesmos e remunerar os países globalmente para a sua preservação; partindo das especificidades geográficas deve ser montada a utilidade dos espaços (se não conseguimos reconverter um deserto, não quer isso dizer que não se possa transformar numa central energética solar ou eólica).
E há lógicas a contrariar.
Os governos estão ao serviço do povo e não o contrário. Quando um governo requisita fundos fiscais para subsidiar um banco, deve ter a noção exacta do que isso representa e compreender que todos aqueles que estão condenados a uma situação de pobreza endémica nunca terão um avo de apoio na mesma proporção; quando o Banco Federal dos Estados Unidos cria uma lei que isenta de responsabilidade os gestores desta falsa crise (falsa porque faz parte do próprio funcionamento do sistema e que precisa destes “desequilíbrios” para se tornarem mais abrangentes e tutelares) e pune com penhoras pessoas com dívidas cujo valor é ridiculamente inferior, envia a mensagem de selvajaria e proteccionismo aos poderosos que desmotiva e desvaloriza o empenho de todos os que trabalham.
Outra lógica insensata passa pela tecnologia como substituição do homem ao nível do trabalho. Não se trata de desprezar a tecnologia e o progresso nos processos de informação e realização humana, mas de humanizar o trabalho e criar novas formas e fontes de ocupação produtiva e interpretar outras como fundamentais à comunidade global.
As novas metas passam por assegurar a toda a humanidade condições básicas de vida e de autosustentação, dando a cada povo condições de retirar o capital necessário ao seu equilíbrio e a utilização harmónica e sensata dos recursos existentes.
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