Longe de questionar a validade do debate sobre a eutanásia e o reconhecimento do direito dos homossexuais ao casamento civil, parece-me que está súbita viragem do PS aos temas mais gratos à esquerda soam a um toque a rebate.
Não que não se possam desenvolver de forma concomitante com a intervenção sobre o que, no momento, é uma preocupação geral da sociedade.
O que não encaixa é que a relevância mediática dos mesmos e a sua dimensão moral leva a que o debate seja muito mais apaixonado do que racional. O que se digladia está carregado de posições éticas de diferentes abordagens.
Como tal, a discussão dos mesmos é um pouco infértil.
Basta pois ao Estado reconhecer o direito a quem pensa e age de forma “diferente” e não perdermos mais tempo com isso. Não há razão para um Estado tutelar uma visão única da ética dos seus cidadãos, seja socialista ou democrata-cristão. São coisas de valor diferente e ao Estado cabe garantir a defesa dos Direitos Individuais dos cidadãos, maioritários ou não, sem que isso tenha o que quer que seja de apocaliptico.
Mas este debate emocional não pode ignorar a gravidade do momento, do desemprego crescente, da baixa das exortações, a atitude dos bancos face aos empréstimos e os casos de corrupção e abuso de gestores bancários.
Colocar estes temas a debate neste momento retira a relevância dos mesmos e soa a um desvio do essencial e urgente.
Não que não se possam desenvolver de forma concomitante com a intervenção sobre o que, no momento, é uma preocupação geral da sociedade.
O que não encaixa é que a relevância mediática dos mesmos e a sua dimensão moral leva a que o debate seja muito mais apaixonado do que racional. O que se digladia está carregado de posições éticas de diferentes abordagens.
Como tal, a discussão dos mesmos é um pouco infértil.
Basta pois ao Estado reconhecer o direito a quem pensa e age de forma “diferente” e não perdermos mais tempo com isso. Não há razão para um Estado tutelar uma visão única da ética dos seus cidadãos, seja socialista ou democrata-cristão. São coisas de valor diferente e ao Estado cabe garantir a defesa dos Direitos Individuais dos cidadãos, maioritários ou não, sem que isso tenha o que quer que seja de apocaliptico.
Mas este debate emocional não pode ignorar a gravidade do momento, do desemprego crescente, da baixa das exortações, a atitude dos bancos face aos empréstimos e os casos de corrupção e abuso de gestores bancários.
Colocar estes temas a debate neste momento retira a relevância dos mesmos e soa a um desvio do essencial e urgente.
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