Pular para o conteúdo principal

Dúvidas laborais (se não estamos a enlouquecer, já falta pouco!)

1.Um trabalhador pode recusar ser pago?

2. Um trabalhador pode achar que ganha muito pelo serviço prestado e devolver o dinheiro?

3. Não sendo possível devolve-lo, pode doá-lo?

4. Não sendo possível devolve-lo ou doá-lo é mesmo obrigado a aceitar?

5. Não sendo possível reduzir, devolver ou dar e não concordando com o princípio é obrigado a manter as suas funções? Não se pode demitir?

6. Sendo, a dada altura, pedida a devolução do que se ganhou por um organismo qualquer que nos pagou apesar de termos tentado reduzir, devolver ou doar, devemos de facto devolver?

7. Se não queríamos o dinheiro de início, será assim tão complicado devolver? Porque o gastamos se não o queríamos?

8. Se não o gastamos e vamos mesmo devolver, qual é o problema?

9. O que acontece quando, num grupo de pessoas, uns dizem que recebem muito e que querem menos, outros dirão “só isto!” e outros acham que não deve ser legal, preferindo não receber (porque afinal havia essa opção!)? Quem deve ficar mais chateado? E os juros das contas off-shore podem ficar com os que receberam sem querer?

10. Se não estiver a fazer falta a ninguém, posso ficar com algum?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Alguém nos explica isto?

Os registos de voo obtidos por Ana Gomes em 2006 revelam que, entre 2002-2006, em pelo menos 94 ocasiões, aviões cruzaram o espaço aéreo português a caminho de ou provenientes da Baía Guantanamo . Em pelo menos 6 ocasiões aviões voaram directamente das Lajes nos Açores para Guantanamo. Ver o relatório da ONG britânica. Não creio que isto nos deixe mais seguros e tenho a certeza de que me deixa a consciência pesada, foi o estado em que me integro que permitiu isto. PS (por sugestão do Vinhas). As notícias sobre um dos aviões que transportaram presos para Guantánamo e que agora se despenhou no México carregado de cocaína podem ser vistas aqui e aqui ou ainda aqui.

2013: O que fazer com um ano inútil

Resumindo tudo e contra a corrente de louvor papal, o ano de 2013 teve como figura principal o conflito e poderia ser retratado por um jovem mascarado a atirar pedras contra a polícia. Nunca como em nenhum outro ano a contenção policial foi necessária perante a ordem de injustiças, desigualdades, nepotismos, etc., etc. etc. Os Estados deixaram de representar os povos, as nações estão a ser desmontadas e os grandes interesses financeiros instalam-se com uma linguagem musculada sobre o mundo, definido as barreiras dos que tem e dos que estão excluídos deste novo mundo que se desenha, ficando ainda umas réstias por eliminar mas que se mantem enquanto necessárias. Neste mundo conturbado onde grandes interesses se disfarçam, de Estado (Rússia, China ou Coreia, por exemplo) e onde o Estado foi substituído por interesses específicos de natureza transnacional (Portugal, Grécia ou Itália) ou aqueles em que o Estado é uma fachada de recurso (EUA) para interesses particulares. A dívida, a crise,...