Em bom português, Passos Coelho pôs a cabeça no cepo. A dele, a do PSD e a do PS, mas não a de Sócrates.
Explico:
Ninguém será inocente ao ponto de pensar que este é o “Tango” que Sócrates e Coelho vão dançar. As SCUT’s e o PEC são meros ensaios do Bloco Central subliminar que se está a montar.
Sócrates e o PS passarão de não a “nin” e depois a sim lá para o meio de Setembro, altura em que teremos novas eleições no horizonte, novo orçamento de estado conforme determinado pela CE e que terá em perspectiva 3 eixos fundamentais: a desmontagem do sector público, a flexibilização da contratação e despedimento e a remontagem do Estado Social na óptica de quem se está borrifando para o país.
Por razões de coerência interna, Sócrates não pode, imediatamente avalizar esta revisão e creio que não quererá tudo tal qual como está. Mas que gosta da ideia de liberalizar a pedra no sapato que representa os trabalhadores da Função Pública é inegável.
Não há espaço para reformas enquanto existir um sector sindicalmente organizado numa frente comum de manutenção de adquiridos.
Só que Sócrates ainda tem de vencer a muita resistência interna que encontrará para a “negociação” desta “Cumparsita”. Aliás não poderá ser ele a assumir tal legado sem que o partido adira ao processo.
Tem de encontrar testas de ferro ideais para legitimar e assumir o ónus da des-socialização do PS e ser, depois o legitimador.
Atendendo a que, de há muito tempo a esta parte, o povo português tem sido “amestrado” a não pensar, a desvincular-se da política, a descrer nas instituições, a interiorizar os malefícios do serviço público, a embevecer-se com o consumo, o simbolismo da propriedade e achar que a riqueza é o único fim em vista para a nossa existência e a absurda resistência de achar que estes dois partidos são os únicos credíveis para assumir o poder, a revisão constitucional far-se-á porque já está combinada e organizada.
Será o fim de um sonho, o regresso de tudo o que fez de Portugal mais pequeno durante tanto tempo.
Um lugar onde os filmes não serão a cores.
Explico:
Ninguém será inocente ao ponto de pensar que este é o “Tango” que Sócrates e Coelho vão dançar. As SCUT’s e o PEC são meros ensaios do Bloco Central subliminar que se está a montar.
Sócrates e o PS passarão de não a “nin” e depois a sim lá para o meio de Setembro, altura em que teremos novas eleições no horizonte, novo orçamento de estado conforme determinado pela CE e que terá em perspectiva 3 eixos fundamentais: a desmontagem do sector público, a flexibilização da contratação e despedimento e a remontagem do Estado Social na óptica de quem se está borrifando para o país.
Por razões de coerência interna, Sócrates não pode, imediatamente avalizar esta revisão e creio que não quererá tudo tal qual como está. Mas que gosta da ideia de liberalizar a pedra no sapato que representa os trabalhadores da Função Pública é inegável.
Não há espaço para reformas enquanto existir um sector sindicalmente organizado numa frente comum de manutenção de adquiridos.
Só que Sócrates ainda tem de vencer a muita resistência interna que encontrará para a “negociação” desta “Cumparsita”. Aliás não poderá ser ele a assumir tal legado sem que o partido adira ao processo.
Tem de encontrar testas de ferro ideais para legitimar e assumir o ónus da des-socialização do PS e ser, depois o legitimador.
Atendendo a que, de há muito tempo a esta parte, o povo português tem sido “amestrado” a não pensar, a desvincular-se da política, a descrer nas instituições, a interiorizar os malefícios do serviço público, a embevecer-se com o consumo, o simbolismo da propriedade e achar que a riqueza é o único fim em vista para a nossa existência e a absurda resistência de achar que estes dois partidos são os únicos credíveis para assumir o poder, a revisão constitucional far-se-á porque já está combinada e organizada.
Será o fim de um sonho, o regresso de tudo o que fez de Portugal mais pequeno durante tanto tempo.
Um lugar onde os filmes não serão a cores.
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