De como é importante ter uma causa justa
A expressão "justa causa" aparece na Constituição não por um delírio Marxista.
Tem a ver com uma razão sociológica simples: a estrutura patronal do país é basicamente retardada no tempo e na mentalidade, é arcaica na forma de lidar com a Lei e troglodita no plano humano, semi-analfabeta na essência e absolutamente votada ao saudosismo.
Não serão todos: apenas a maior parte.
Estão a anos-luz da modernidade, usam computadores para por naperons em cima. De patronato só os carros, porque até as casas tem a opulência e mal gosto como marca inequívoca.
É para proteger a decência mínima que a justa causa existe. Isto do atendível dá mesmo a sensação que os Direitos vão para a caixa das mensagens.
Os outros, poucos, membros do patronato que evoluíram, tem MBA’s, tem Gestão, Economia ou se não sabem nada disso apesar de terem diploma, deixam alguém que perceba a gerir, não se assemelham a estes trogloditas.
Todavia, tem um outro pequeno defeito: o lucro, os objectivos e a agressividade faz com que não percebam que os tipos que estão nas empresas a trabalhar não lhe tem de agradecer nenhum favor nem são unidades de produção dissociadas deste aborrecimento que representa os trabalhadores serem pessoas com família, problemas, gente para sustentar e que – espante-se - precisam de comer e é bem provável que não lhes baste apenas isso.
A ”justa causa” cria uma barreira entre a sanidade e a loucura.
Não é pelos amanhãs que cantam. É apenas para que o delírio nacional do nosso empresariado, que só sabe gerir pequenas unidades de carbono “agarradas pelos guizos” (como já ouvi de um empresário) com baixos salários e medo.
No fundo, são chineses, à nossa maneira.
Não vem mal ao mundo flexibilizar a legislação laboral, mas primeiro teremos de voltar a por os patrões nas escolas, ensinar-lhes mais do que a ler e escrever, embora certas coisas só se aprendem no berço e quando este não ensina nada....
A expressão "justa causa" aparece na Constituição não por um delírio Marxista.
Tem a ver com uma razão sociológica simples: a estrutura patronal do país é basicamente retardada no tempo e na mentalidade, é arcaica na forma de lidar com a Lei e troglodita no plano humano, semi-analfabeta na essência e absolutamente votada ao saudosismo.
Não serão todos: apenas a maior parte.
Estão a anos-luz da modernidade, usam computadores para por naperons em cima. De patronato só os carros, porque até as casas tem a opulência e mal gosto como marca inequívoca.
É para proteger a decência mínima que a justa causa existe. Isto do atendível dá mesmo a sensação que os Direitos vão para a caixa das mensagens.
Os outros, poucos, membros do patronato que evoluíram, tem MBA’s, tem Gestão, Economia ou se não sabem nada disso apesar de terem diploma, deixam alguém que perceba a gerir, não se assemelham a estes trogloditas.
Todavia, tem um outro pequeno defeito: o lucro, os objectivos e a agressividade faz com que não percebam que os tipos que estão nas empresas a trabalhar não lhe tem de agradecer nenhum favor nem são unidades de produção dissociadas deste aborrecimento que representa os trabalhadores serem pessoas com família, problemas, gente para sustentar e que – espante-se - precisam de comer e é bem provável que não lhes baste apenas isso.
A ”justa causa” cria uma barreira entre a sanidade e a loucura.
Não é pelos amanhãs que cantam. É apenas para que o delírio nacional do nosso empresariado, que só sabe gerir pequenas unidades de carbono “agarradas pelos guizos” (como já ouvi de um empresário) com baixos salários e medo.
No fundo, são chineses, à nossa maneira.
Não vem mal ao mundo flexibilizar a legislação laboral, mas primeiro teremos de voltar a por os patrões nas escolas, ensinar-lhes mais do que a ler e escrever, embora certas coisas só se aprendem no berço e quando este não ensina nada....
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