O PREC aos bancos emanado do PSD
http://www.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=6&t=Associacao-Portuguesa-de-Bancos-envia-carta-a-Bruxelas-a-acusar-Governo-de-querer-nacionalizar-o-setor.rtp&article=497482
Tetos salariais a gestores públicos são convite à mediocridade”
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2110100
http://www.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=6&t=Associacao-Portuguesa-de-Bancos-envia-carta-a-Bruxelas-a-acusar-Governo-de-querer-nacionalizar-o-setor.rtp&article=497482
Tetos salariais a gestores públicos são convite à mediocridade”
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2110100
Quis o destino que ontem chocasse contra duas notícias deliciosas proporcionadas pelos privatizadores e liberalões da nossa praça.
Lida na diagonal exalam um inequívoco perfume a 1975, onde corajosos banqueiros e nomes de família empunhavam bandeiras (e pagavam a outros para empunhar armas!) contra o avanço estalinista!
A diferença é que este surto avassalador sobre a iniciativa privada, este ímpeto contra a liberdade e livre arbítrio, este abuso de poder, é efetuado pelo tão querido e próximo PSD.
Não me acredito na fúria moralizadora de Passos e dos outros dois. Nem em qualquer ação moralizadora e disciplinar da vida civil e da relação dos economicamente poderosos com o Estado; sabemos que ambas as medidas devem estar cheias de “ses”, exceções e buracos por onde penetram os verdadeiros mandantes.
Que banqueiros e as famílias que pastam corporativamente à volta do Estado se sintam espoliados tem o seu que de evocativo. Até faz sonhar que o PSD pugna por uma política de igualdade social, o que sabemos não acontece nem por aproximação
Lamento apenas que o povo, raivosamente os deteste mas covardemente não os puna. Estes mesmos que os consideram mandriões, improdutivos, gastadores, inferiores, etc., etc., etc.
Estes mesmo que acham que os custos e as despesas excessivas advém dos direitos, liberdades e garantias conquistados e não do funcionamento inútil e parasita das governações e das suas obras desnecessárias e desreguladas, de duvidosa necessidade e que servem para alguns garantirem colocação futura.
Estes, que mandam no país antes, durante e depois do 25 de Abril e para os quais o povo tem reverencia por ter sido “treinado” no medo de perder o pouco que conquistou ao longo de décadas de esforço.
Fica bem aos bancos protestarem embora saibam que, no final, a massa vai toda lá parar para ser redistribuída entre os seus e os serviçais e quanto aos “pobres” gestores públicos, recordo que o sucesso da gestão, nos tempos de roda livre e chorudos vencimentos e ajudas de custo, não foi grande coisa…
Mesmo assim sei que ficarão salvaguardados valores altaneiros e simpáticos em algumas empresas, não vá alguém precisar delas no futuro…
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