Para os interessados pelo tema, escolhi os “amigos da China” que patrocinam e associam a sua imagem ao evento denominado Olimpíadas. Alguns destes nossos conhecidos esperam grandes dividendos da imagem que irá inundar os ecrãs de televisão de todo o mundo. Não sou dos que irão pedir o boicote dos atletas, amarrados a inúmeros compromissos e contratos e a ira de um ou outro Estado. Acho que os atletas podem e devem participar porque – seguindo o principio do Barão de Coubertain – deve separar-se a política do desporto. Agora o espectador, o consumidor tem uma palavra a dizer. Não indo aos jogos, não participando de uma festa de um país que saiu da lista americana dos países que não respeitam os Direitos Humanos esta semana (curiosa coincidência!), mas que tão cedo não deixará de fazer parte das listas de entidades mais credíveis; rejeitando ficar em frente a um televisor para ver as provas (sim eu gosto mas não vou ver!) em estádios fabulosos, construídos por um país que ignora o resto ...
Opaco. Não é preto nem branco. Também não é cinzento. É algo que permite entrever (formas, silhuetas…). Percebe-se quando o movimento esta lá. Ao mesmo tempo não se sabe bem quem ou o que se move. A forma velada é sedutora e enganadora. Posso errar mas posso tentar. Lembra a infância, o bafo nas janelas das salas quentes quando chove lá fora. Identifica tudo aquilo que presumimos sem ter a certeza. É o avatar das nossas dúvidas!