Do outro lado do Atlântico também, tem é algumas agruras quando se é político. Desta vez foi o Mayor de Detroit que viu sms que tinha trocado com a sua chefe de gabinete divulgados na imprensa e, ainda por cima depois de ter negado a existência de uma relação entre ambos. Agora pode ser acusado de perjúrio (até 15 anos de prisão) e perder o mandato. Ambos tinham o seu casamento à altura das mensagens amorosas. Dadas as constantes notícias sobre casos destes nos EUA e a sua conjugação com outras notícias bem mais preocupantes que têm surgido, ou os cargos são afrodisíacos ou os americanos não se aborrecem de ver má gestão, não suportam é ver alguém contente...
Na óptica dos partidos mais votados em Portugal, a governação em situação minoritária ou de coligação é inviável. A ideia de um pequeno partido poder influenciar, propor e monitorar o comportamento aberrante dos partidos centrais é uma situação intolerável para estas máquinas de colocação de militantes e de controlo de investimentos privados. Acenam com o caos, a ingovernabilidade e o piorar da situação do país. Esquecem que o país caminhou para o fundo do abismo pela mão de ambos. Não por uma inépcia ou incapacidade das suas figuras, mas por dependência de quem os financia, de quem os povoa e da impossível subversão ao sistema corporativo vigente. Sócrates afrontou algumas destas entidades instaladas e vive a antropofagia quotidiana dos jornais e televisões e – vejam lá – ele não é um perigoso extremista, até porque o seu partido chutou soberanamente João Cravinho para canto, mais os seus amoques contra a corrupção. Se a memória não me falha Ferreira Leite foi a Ministra que teve a pe
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