Pular para o conteúdo principal

Cromos internacionais da colecção que ninguém quer fazer 2

“Chibo”

Julien Assange – este “chibo” famoso (curiosamente também acusado de violação a partir do momento em que publicou telegramas no Wikileaks). E não violou num país qualquer: foi logo num que tem acordo de extradição com os Estados Unidos e que assina de cruz todo e qualquer pedido deste bastião da democracia com pena de morte incluída.

Sabemos que Assange gosta de desnudar coisas, algumas destapa de forma despudorada, mostrando as “vergonhas” (termo antigo ajustadíssimo aos factos). Apesar disso ainda não revelou aquelas mais sumarentas, as que até as revistas de especialidade hesitam em publicar, coisas de uma dimensão extremamente imoral, que torna os “gore movies” episódios de teletubies.

Podemos descansar entretanto. O julgamento da sua extradição deve demorar o mesmo que a de Vale Azevedo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

2013: O que fazer com um ano inútil

Resumindo tudo e contra a corrente de louvor papal, o ano de 2013 teve como figura principal o conflito e poderia ser retratado por um jovem mascarado a atirar pedras contra a polícia. Nunca como em nenhum outro ano a contenção policial foi necessária perante a ordem de injustiças, desigualdades, nepotismos, etc., etc. etc. Os Estados deixaram de representar os povos, as nações estão a ser desmontadas e os grandes interesses financeiros instalam-se com uma linguagem musculada sobre o mundo, definido as barreiras dos que tem e dos que estão excluídos deste novo mundo que se desenha, ficando ainda umas réstias por eliminar mas que se mantem enquanto necessárias. Neste mundo conturbado onde grandes interesses se disfarçam, de Estado (Rússia, China ou Coreia, por exemplo) e onde o Estado foi substituído por interesses específicos de natureza transnacional (Portugal, Grécia ou Itália) ou aqueles em que o Estado é uma fachada de recurso (EUA) para interesses particulares. A dívida, a crise,...

Srebrenica

Sbrenica faz 18 anos. É a prova de que a Europa nunca será unida e que, ciclicamente, fará as suas purgas, por dinheiro, crença ou prepotencia. Ou todas juntas.