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Cromos internacionais da colecção que ninguém quer fazer 4

“Morgado”

Sarkosy – Crente andava eu que o regime dos faraós tinha terminado e ao que parece o Egipto abriu uma sucursal na Europa. Não sei se é de ser pequenino, de não ter passado militar, não ter méritos culturais, sociais ou outro qualquer para além do charme único do homem populista que aparenta se estar a borrifar em tudo, Sarkosy achou que era importante para a França e para a Europa.

Não sei o que pensa a Alemanha (e é sempre importante saber o que a Alemanha pensa porque é ela que manda na Europa) mas acho que a França não é assim tão considerada. À Alemanha interessam apenas dois países: A Inglaterra e a Rússia. Sabe que ambos são suficientemente loucos para “arruma-los” em qualquer campo, mesmo económico se preciso for.

Casado com a bela artista, passeia o seu delírio à la Kennedy pelo mundo. Dá gosto ver o casal passear pelo mundo num tom matrimonial pós-pós moderno, onde a ternura funciona por indução do ângulo fotográfico e onde se vislumbram tensões, paixões, infidelidades e segredos em função da pose, do gesto gratuito, do olhar desviado. Uma fotonovela dos anos 70 contada em insinuações.

O filho também é um brilhante gestor porque já está num bom emprego e nem precisou de concurso de tão bom que é. Acho que foi das Novas Oportunidades.

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