Pular para o conteúdo principal

Cromos internacionais da colecção que ninguém quer fazer 6

“o puto”
Passos Coelho - PPC, Simplesmente Álvaro e Vítor Gaspar formam um trio interessante. Apesar de ainda não ser possível desenvolver um grande argumento sobre as suas políticas e resultados (só vimos os reflexos tão comuns da política do “centrão” retratadas em O Estado Preguiçoso, algures neste blog), vemos que há um grande empenho em cumprir as ordens e orientações das instituições a quem cravamos umas massas para tapar os buracos criados por 30 anos de insanidade mental. Vemos que o sonho hiper-liberal pulsando no peito destes génios contratados ao estrangeiro vai fenixizar Portugal. Vemos que ninguém consegue acertar nas contas do desvio da Madeira e de outros buracos que continuarão a aparecer porque, em suma, a educação política portuguesa foi sempre a de “chutar para cima” ou (como me explicaram em tempos perante um orçamento com rubricas a cumprir) ver tudo como um “bolo comum” que se encaixa à medida do que for preciso. Vemos que agora teremos classes como os estupidamente ricos, os “pobres – quase – sustentáveis”, os “pobres – que – eram – remediados – mas – que – vão – ter – de se – desenrascar – sozinhos” e os “pobres - de - sempre – que – temos - de – apoiar – por – razões – eleitorais”.Vemos que tudo isto servirá para entregar o país a terceiros e que não existe qualquer garantia de que não nos tornaremos gregos se assim os mercados quiserem.

Resta a minha particular visão da gestão conjunta do triunvirato:

http://www.youtube.com/watch?v=wru7XVriBdQ&feature=related

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Alguém nos explica isto?

Os registos de voo obtidos por Ana Gomes em 2006 revelam que, entre 2002-2006, em pelo menos 94 ocasiões, aviões cruzaram o espaço aéreo português a caminho de ou provenientes da Baía Guantanamo . Em pelo menos 6 ocasiões aviões voaram directamente das Lajes nos Açores para Guantanamo. Ver o relatório da ONG britânica. Não creio que isto nos deixe mais seguros e tenho a certeza de que me deixa a consciência pesada, foi o estado em que me integro que permitiu isto. PS (por sugestão do Vinhas). As notícias sobre um dos aviões que transportaram presos para Guantánamo e que agora se despenhou no México carregado de cocaína podem ser vistas aqui e aqui ou ainda aqui.

2013: O que fazer com um ano inútil

Resumindo tudo e contra a corrente de louvor papal, o ano de 2013 teve como figura principal o conflito e poderia ser retratado por um jovem mascarado a atirar pedras contra a polícia. Nunca como em nenhum outro ano a contenção policial foi necessária perante a ordem de injustiças, desigualdades, nepotismos, etc., etc. etc. Os Estados deixaram de representar os povos, as nações estão a ser desmontadas e os grandes interesses financeiros instalam-se com uma linguagem musculada sobre o mundo, definido as barreiras dos que tem e dos que estão excluídos deste novo mundo que se desenha, ficando ainda umas réstias por eliminar mas que se mantem enquanto necessárias. Neste mundo conturbado onde grandes interesses se disfarçam, de Estado (Rússia, China ou Coreia, por exemplo) e onde o Estado foi substituído por interesses específicos de natureza transnacional (Portugal, Grécia ou Itália) ou aqueles em que o Estado é uma fachada de recurso (EUA) para interesses particulares. A dívida, a crise,...