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Cromos internacionais da colecção que ninguém quer fazer 6

“o puto”
Passos Coelho - PPC, Simplesmente Álvaro e Vítor Gaspar formam um trio interessante. Apesar de ainda não ser possível desenvolver um grande argumento sobre as suas políticas e resultados (só vimos os reflexos tão comuns da política do “centrão” retratadas em O Estado Preguiçoso, algures neste blog), vemos que há um grande empenho em cumprir as ordens e orientações das instituições a quem cravamos umas massas para tapar os buracos criados por 30 anos de insanidade mental. Vemos que o sonho hiper-liberal pulsando no peito destes génios contratados ao estrangeiro vai fenixizar Portugal. Vemos que ninguém consegue acertar nas contas do desvio da Madeira e de outros buracos que continuarão a aparecer porque, em suma, a educação política portuguesa foi sempre a de “chutar para cima” ou (como me explicaram em tempos perante um orçamento com rubricas a cumprir) ver tudo como um “bolo comum” que se encaixa à medida do que for preciso. Vemos que agora teremos classes como os estupidamente ricos, os “pobres – quase – sustentáveis”, os “pobres – que – eram – remediados – mas – que – vão – ter – de se – desenrascar – sozinhos” e os “pobres - de - sempre – que – temos - de – apoiar – por – razões – eleitorais”.Vemos que tudo isto servirá para entregar o país a terceiros e que não existe qualquer garantia de que não nos tornaremos gregos se assim os mercados quiserem.

Resta a minha particular visão da gestão conjunta do triunvirato:

http://www.youtube.com/watch?v=wru7XVriBdQ&feature=related

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