Pular para o conteúdo principal

O coro dos ressabiados

Nem acredito que vou defender o governo 2 vezes numa semana! Não há Alka Seltzer que aguente!

Mas o fato é que os alemães também estão com azia de não terem ferrado o dente na EDP. Mas nisso, senhores, foi feito como eles (os alemães) nos ensinam: quem deu mais massa, levou!
Desta vez foram os chineses mas os angolanos vão ficar com um banco e um canal de tv a curto prazo. E depois?

Será o nepotismo angolano pior que o cinismo tiranico do dirigismo teutónico que comanda a direita europeia no seu Anschluss económico? Em que parte o desrespeito integral dos Direitos Humanos chineses é mais aviltante que a deslocalização produtiva das multinacionais ocidentais para estas terras, aproveitando o baixo custo de mão de obra que pretendem re-implementar na periferia europeia? Em que parte a incipiente democracia brasileira merece menos consideração do que a de um país que obriga os outros a cumprir acordos espartanos de pagamento de dívida sem crescimento para melhor aproveitarem-se do sistema produtivo e eventualmente, vende-lo às peças?

Globalização, my friend. Ou pagas ou não vais ficar nem com um pedacinho cá da terra!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

2013: O que fazer com um ano inútil

Resumindo tudo e contra a corrente de louvor papal, o ano de 2013 teve como figura principal o conflito e poderia ser retratado por um jovem mascarado a atirar pedras contra a polícia. Nunca como em nenhum outro ano a contenção policial foi necessária perante a ordem de injustiças, desigualdades, nepotismos, etc., etc. etc. Os Estados deixaram de representar os povos, as nações estão a ser desmontadas e os grandes interesses financeiros instalam-se com uma linguagem musculada sobre o mundo, definido as barreiras dos que tem e dos que estão excluídos deste novo mundo que se desenha, ficando ainda umas réstias por eliminar mas que se mantem enquanto necessárias. Neste mundo conturbado onde grandes interesses se disfarçam, de Estado (Rússia, China ou Coreia, por exemplo) e onde o Estado foi substituído por interesses específicos de natureza transnacional (Portugal, Grécia ou Itália) ou aqueles em que o Estado é uma fachada de recurso (EUA) para interesses particulares. A dívida, a crise,...

Srebrenica

Sbrenica faz 18 anos. É a prova de que a Europa nunca será unida e que, ciclicamente, fará as suas purgas, por dinheiro, crença ou prepotencia. Ou todas juntas.