Ser eleitor é um clube a que se pertence a partir dos 18 anos e do qual se desconhece quando deixa de existir.
O primeiro (e único!) recenseamento eleitoral tem mais de 30 anos. Há nomes que “congelaram” desde então (não é à toa que apareceram na ultima limpeza dos cadernos, eleitores com uns vigorosos 140 anos!).
Os números que aparecem nos jornais falam de cifras entre os 800mil e os 650 mil, mesmo depois da última limpeza.
Ora, grosso modo, 30 mil votos em média, podem equivaler a nível distrital a um mandato electivo. Este enviesamento não é despiciendo, nem em eleições passadas e, muito mais, nestas.
Quando abordei esta questão em “As dez maneiras de fazer os portugueses felizes em 2008” tinha presente que esta dimensão teria a sua importância. Sobretudo porque estes desvios ocorrem de forma mais significativa, pelas minhas contas perfeitamente empíricas, em 5 Distritos: Madeira, Viseu, Castelo Branco, Beja e Bragança. O número que apurei na altura seria de cerca de 500mil não eleitores presentes no sistema, embora os dados em que me baseei (evolução demográfica, esperança de vida, natalidade, todos do INE) nada tem a ver com os dados da CNE ou de quem controla os cadernos eleitorais a que não tenho acesso.
Incomoda-me partir para um processo eleitoral com esta situação que não se justifica num país de dimensões reduzidas. Não que pense haver aproveitamento destes não eleitores a nível nacional (a nível Autárquico não sei!), mas há uma influência decisiva no método proporcional e nos valores de abstenção. Os principais prejuízos até poderão ser para os dois partidos mais votados. Penso que um desvio da ordem dos 10/15 mil seria aceitável.
Resta falar do …”passado”.
Aqui está uma boa matéria de trabalho de fim de curso a quem possa interessar!
O primeiro (e único!) recenseamento eleitoral tem mais de 30 anos. Há nomes que “congelaram” desde então (não é à toa que apareceram na ultima limpeza dos cadernos, eleitores com uns vigorosos 140 anos!).
Os números que aparecem nos jornais falam de cifras entre os 800mil e os 650 mil, mesmo depois da última limpeza.
Ora, grosso modo, 30 mil votos em média, podem equivaler a nível distrital a um mandato electivo. Este enviesamento não é despiciendo, nem em eleições passadas e, muito mais, nestas.
Quando abordei esta questão em “As dez maneiras de fazer os portugueses felizes em 2008” tinha presente que esta dimensão teria a sua importância. Sobretudo porque estes desvios ocorrem de forma mais significativa, pelas minhas contas perfeitamente empíricas, em 5 Distritos: Madeira, Viseu, Castelo Branco, Beja e Bragança. O número que apurei na altura seria de cerca de 500mil não eleitores presentes no sistema, embora os dados em que me baseei (evolução demográfica, esperança de vida, natalidade, todos do INE) nada tem a ver com os dados da CNE ou de quem controla os cadernos eleitorais a que não tenho acesso.
Incomoda-me partir para um processo eleitoral com esta situação que não se justifica num país de dimensões reduzidas. Não que pense haver aproveitamento destes não eleitores a nível nacional (a nível Autárquico não sei!), mas há uma influência decisiva no método proporcional e nos valores de abstenção. Os principais prejuízos até poderão ser para os dois partidos mais votados. Penso que um desvio da ordem dos 10/15 mil seria aceitável.
Resta falar do …”passado”.
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