Pular para o conteúdo principal

Resultados dos debates televisivos

Sócrates 3 x 2 Louçã Dia 8 RTP
As expectativas não foram goradas.
A vitória pende obviamente para Sócrates porque Louçã definiu uma má estratégia de abordagem ao debate. Talvez por excesso de confiança deixou que o mesmo decorresse sobre politica fiscal, a parte frágil do programa do BE.
Louçã teve um bom arranque tentando desestabilizar Sócrates o que conseguiu em certa medida. Todavia a resposta de Sócrates foi a altura. Ao pegar no programa eleitoral do seu adversário e fazer “pressão alta” (ao tempo que queria usar esta expressão!) sobre os seus pontos “fracturantes” (do ponto de vista da classe média) encostou o seu oponente às cordas, o que resultou em toda a linha e permite a JS proteger uma parte do seu eleitorado, dando simultaneamente as pistas para Portas abordar o próximo debate.
A moderação foi pobre e sem energia para ambos e é a segunda vez que tenho a sensação de que Sócrates foi beneficiado nas interrupções.

Não sei se já falei sobre a mesa do debate….

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dos governos minoritários e maiorias absolutistas

Na óptica dos partidos mais votados em Portugal, a governação em situação minoritária ou de coligação é inviável. A ideia de um pequeno partido poder influenciar, propor e monitorar o comportamento aberrante dos partidos centrais é uma situação intolerável para estas máquinas de colocação de militantes e de controlo de investimentos privados. Acenam com o caos, a ingovernabilidade e o piorar da situação do país. Esquecem que o país caminhou para o fundo do abismo pela mão de ambos. Não por uma inépcia ou incapacidade das suas figuras, mas por dependência de quem os financia, de quem os povoa e da impossível subversão ao sistema corporativo vigente. Sócrates afrontou algumas destas entidades instaladas e vive a antropofagia quotidiana dos jornais e televisões e – vejam lá – ele não é um perigoso extremista, até porque o seu partido chutou soberanamente João Cravinho para canto, mais os seus amoques contra a corrupção. Se a memória não me falha Ferreira Leite foi a Ministra que teve a pe

Balanço e Contas: 2 anos de governação

Ao fim de 2 exaustivos anos de governação importa fazer uma reflexão não sobre os atos do governo mas sim sobre o comportamento da sociedade em geral relativamente ao que se está a passar. Para faze-lo, importa ter presente algumas premissas que a comunicação social e as pessoas em geral insistem em negligenciar e a fingir ignorantemente que não são as traves mestras do comportamento governativo: 1. Este governo não governa para os portugueses nem para os seus eleitores; 2. Este governo não pretende implementar qualquer modelo económico. Pretende apenas criar a rutura necessária à implantação de um; 3. A sua intervenção orienta-se por uma falsa perceção de que a sociedade portuguesa entrou em rutura com o socialismo e as conquistas sociais do 25 de Abril; 4. Para agradar credores e cair no goto do sistema financeiro que irá propiciar empregos futuros a quem for mais bandalho com o seu país, usou o medo para tornar a mudança incontornável, culpando e responsabilizan