Os comentadores políticos já traçaram os cenários essenciais do que Lula irá falar na ONU.
Das reformas das estruturas financeiras (contrariamente aos especuladores, os governos sabem que a crise não passou e que temos de contar com algumas recaídas para breve) à critica do embargo a Cuba; das metas de luta contra a pobreza ao Conselho permanente de Segurança, todos os analistas já premeditaram as suas palavras.
O assento permanente no Conselho de Segurança é da mais clamorosa justiça e há muito necessária, (tal como a Índia também o deveria ter mas não pode enquanto o Paquistão for uma plataforma americana).
Se falar sobre estes assuntos é necessário, há toda uma ordem de discurso que gostaria que Lula abordasse mas que não passará por razões óbvias.
Em primeiro lugar, a reforma da própria ONU. Proceder à limpeza burocrática e departamental desta estrutura, dota-la de mecanismos legais e materiais de intervenção efectiva não só é decisivo como incontornável.
No Sec. XXI e com os meios tecnológicos existentes, não faz sentido que a ONU seja uma estrutura centralizada. Deve disseminar-se pelo mundo e “estar” em toda a parte.
Depois há a questão ambiental. Devem ser preparadas as condições para a globalização das questões ambientais e a eventual perda de soberania dos Estados relativamente a preservação dos seus eco-sistemas.
Não é uma questão fácil para o Brasil sobretudo por causa da Amazónia e do Pantanal, mas continuo a defender que há soluções (ver neste blog Brasil: superpotência inteligente do Sec. XXI)
Finalmente a organização da nova globalização – a que interessa – a que envolve os Estados, as empresas, as ONG’s, as comunidades e os cidadãos num compromisso histórico e societário para que, independente de qualquer factor de diferenciação, a humanidade não pode compactuar com a fome endémica, com as doenças curáveis que continuam a dizimar populações, a opressão violenta sobre povos e minorias (não aceitando qualquer tipo de tirania que, num dado momento, dá jeito) e a garantia de Direitos mínimos de cidadania a todo o habitante deste torrãozinho chamado planeta Terra.
É impossível, utópico? Será. E é por isso vale a pena lutar.
Das reformas das estruturas financeiras (contrariamente aos especuladores, os governos sabem que a crise não passou e que temos de contar com algumas recaídas para breve) à critica do embargo a Cuba; das metas de luta contra a pobreza ao Conselho permanente de Segurança, todos os analistas já premeditaram as suas palavras.
O assento permanente no Conselho de Segurança é da mais clamorosa justiça e há muito necessária, (tal como a Índia também o deveria ter mas não pode enquanto o Paquistão for uma plataforma americana).
Se falar sobre estes assuntos é necessário, há toda uma ordem de discurso que gostaria que Lula abordasse mas que não passará por razões óbvias.
Em primeiro lugar, a reforma da própria ONU. Proceder à limpeza burocrática e departamental desta estrutura, dota-la de mecanismos legais e materiais de intervenção efectiva não só é decisivo como incontornável.
No Sec. XXI e com os meios tecnológicos existentes, não faz sentido que a ONU seja uma estrutura centralizada. Deve disseminar-se pelo mundo e “estar” em toda a parte.
Depois há a questão ambiental. Devem ser preparadas as condições para a globalização das questões ambientais e a eventual perda de soberania dos Estados relativamente a preservação dos seus eco-sistemas.
Não é uma questão fácil para o Brasil sobretudo por causa da Amazónia e do Pantanal, mas continuo a defender que há soluções (ver neste blog Brasil: superpotência inteligente do Sec. XXI)
Finalmente a organização da nova globalização – a que interessa – a que envolve os Estados, as empresas, as ONG’s, as comunidades e os cidadãos num compromisso histórico e societário para que, independente de qualquer factor de diferenciação, a humanidade não pode compactuar com a fome endémica, com as doenças curáveis que continuam a dizimar populações, a opressão violenta sobre povos e minorias (não aceitando qualquer tipo de tirania que, num dado momento, dá jeito) e a garantia de Direitos mínimos de cidadania a todo o habitante deste torrãozinho chamado planeta Terra.
É impossível, utópico? Será. E é por isso vale a pena lutar.
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