Não será a última vez que serão detidos e deportados imigrantes ilegais em Calais.
A “Jungle” extingue-se em um lado e cresce noutro. Para os que chegaram às portas do seu sonho europeu e são levados embora, resta…começar o caminho novamente.
Estas medidas profiláticas europeias visam mais satisfazer uma opinião pública que rejeita a imigração, nada mais.
Não tem qualquer influência na actividade dos “negreiros” que os transportam a troco de muito dinheiro. O negócio cresce mesmo com as noticias sobre os que morrem asfixiados em camiões, de hipotermia ou afogados.
Nada faz parar o êxodo.
É que a terra donde vem foi invadida, tomada por um tirano qualquer, dizimada por guerrilheiros erróneos seduzidos pelas armas que trocam por diamantes, que exploram em regime de escravatura. O seu país foi tomado por estrangeiros que vão defende-los de uma ameaça que não existe, instalam-se e não saem. Ou então são empresas que secam a terra, sujam-na ou obrigam a um trabalho de risco, com tecnologias obsoletas e de que resulta mais miséria, ou doenças ou ódios que vão alimentar novos ódios.
Ou então é o desrespeito pelas suas crenças ou tradições, espezinhadas por uma modernidade obscena para a qual não estão preparados para rebater de forma ponderada.
Afinal, somos nós os “negreiros”. Somos nós que os pomos em Calais.
A “Jungle” extingue-se em um lado e cresce noutro. Para os que chegaram às portas do seu sonho europeu e são levados embora, resta…começar o caminho novamente.
Estas medidas profiláticas europeias visam mais satisfazer uma opinião pública que rejeita a imigração, nada mais.
Não tem qualquer influência na actividade dos “negreiros” que os transportam a troco de muito dinheiro. O negócio cresce mesmo com as noticias sobre os que morrem asfixiados em camiões, de hipotermia ou afogados.
Nada faz parar o êxodo.
É que a terra donde vem foi invadida, tomada por um tirano qualquer, dizimada por guerrilheiros erróneos seduzidos pelas armas que trocam por diamantes, que exploram em regime de escravatura. O seu país foi tomado por estrangeiros que vão defende-los de uma ameaça que não existe, instalam-se e não saem. Ou então são empresas que secam a terra, sujam-na ou obrigam a um trabalho de risco, com tecnologias obsoletas e de que resulta mais miséria, ou doenças ou ódios que vão alimentar novos ódios.
Ou então é o desrespeito pelas suas crenças ou tradições, espezinhadas por uma modernidade obscena para a qual não estão preparados para rebater de forma ponderada.
Afinal, somos nós os “negreiros”. Somos nós que os pomos em Calais.
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