Pular para o conteúdo principal

Debate na FNAC de Santa Catarina "2008, Como fazer teatro no Porto?", segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008, 18:00h


No âmbito da estreia do espectáculo "Bucket", o Teatro da Palmilha Dentada promove um debate aberto a todos interessados na Fnac de Santa Catarina na segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008 subordinado à pergunta "2008, Como fazer teatro no Porto?"

Mais do que respostas são as perguntas que motivam esta conversa. Será o Porto uma cidade que precisa de teatro? Ou será melhor fechar as quatro escolas de teatro da cidade? Devemos estrear apenas versões de filmes de sucesso ou apenas arriscar fazer teatro em táxis e outros espaços com menor lotação? Haverá salas a menos ou grupos a mais? Deficit de público ou demasiados criadores? O dramaturgo nacional será um animal em vias de extinção e o actor um malandro que nem segurança social paga? Serão os subsídios do Governo central uma promoção da cultura nacional ou apaziguamento da má consciência do Estado português? Porque não pode o Teatro ser uma indústria? E a lei do mecenato será uma forma do Estado se auto-financiar?

"Bucket" está em cena até 17 de Fevereiro, de 2008, de Terça a Domingo às 21h46 na Sala Estúdio Latino ao Teatro Sá da Bandeira (com excepção dos dias 30 e 31 de Janeiro, 1 e 2 de Fevereiro), com texto e encenação Ricardo Alves, interpretação de Daniel Pinto, Ivo Bastos e Rodrigo Santos, música original de Rodrigo Santos, desenho de luz e fotografia de cena de Pedro Vieira de Carvalho, apoio ao Movimento de Vera Santos e adereços de Ricardo Alves e Sandra Neves. O espectáculo é para maiores de 16 anos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dos governos minoritários e maiorias absolutistas

Na óptica dos partidos mais votados em Portugal, a governação em situação minoritária ou de coligação é inviável. A ideia de um pequeno partido poder influenciar, propor e monitorar o comportamento aberrante dos partidos centrais é uma situação intolerável para estas máquinas de colocação de militantes e de controlo de investimentos privados. Acenam com o caos, a ingovernabilidade e o piorar da situação do país. Esquecem que o país caminhou para o fundo do abismo pela mão de ambos. Não por uma inépcia ou incapacidade das suas figuras, mas por dependência de quem os financia, de quem os povoa e da impossível subversão ao sistema corporativo vigente. Sócrates afrontou algumas destas entidades instaladas e vive a antropofagia quotidiana dos jornais e televisões e – vejam lá – ele não é um perigoso extremista, até porque o seu partido chutou soberanamente João Cravinho para canto, mais os seus amoques contra a corrupção. Se a memória não me falha Ferreira Leite foi a Ministra que teve a pe

Balanço e Contas: 2 anos de governação

Ao fim de 2 exaustivos anos de governação importa fazer uma reflexão não sobre os atos do governo mas sim sobre o comportamento da sociedade em geral relativamente ao que se está a passar. Para faze-lo, importa ter presente algumas premissas que a comunicação social e as pessoas em geral insistem em negligenciar e a fingir ignorantemente que não são as traves mestras do comportamento governativo: 1. Este governo não governa para os portugueses nem para os seus eleitores; 2. Este governo não pretende implementar qualquer modelo económico. Pretende apenas criar a rutura necessária à implantação de um; 3. A sua intervenção orienta-se por uma falsa perceção de que a sociedade portuguesa entrou em rutura com o socialismo e as conquistas sociais do 25 de Abril; 4. Para agradar credores e cair no goto do sistema financeiro que irá propiciar empregos futuros a quem for mais bandalho com o seu país, usou o medo para tornar a mudança incontornável, culpando e responsabilizan